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O desafio da diversidade cultural

A diversidade no ambiente corporativo é uma realidade. Nele, convivem pessoas de diferentes etnias, idades e classes sociais – com religião, formação cultural, orientação sexual e estado civil variados. Mas como os líderes devem lidar com essa questão? Segundo Alfredo Castro, sócio-diretor da MOT, empresa especializada em treinamento e desenvolvimento gerencial, a diversidade não deve ser encarada com medo ou reservas. Ao contrário, deve ser valorizada, já que é uma oportunidade para aumentar a produtividade individual, eficácia organizacional e competitividade sustentada. “Quanto mais se reconhece a diversidade, mais resultados em escala global será possível conseguir. A diversidade é essencial para uma operação bem sucedida”, avalia.
 
Diante disso, Castro é enfático: o líder precisa ter competência para lidar com este cenário. “Ele deve possuir equilíbrio entre conhecimento técnico e comportamental, já que apenas o primeiro não basta para dar conta dessa nova realidade. Ele também deve compreender o conceito de ´diversidade´ de maneira ampla, incluindo novos fatores que possam impactar no futuro.”
 
Outra característica importante para um líder nesse novo panorama corporativo é possuir competência para entender as necessidades dos colaboradores e dividir a liderança. É preciso estar abertos a novas ideias e dar constantes feedbacks, trabalhando para consolidar a visão estratégica da empresa. “Eles não devem projetar sua própria expectativa sobre o trabalho e, sim, continuarem abertos a diferentes perspectivas baseadas em atitudes gerenciais”, alerta o consultor. Assim, é fundamental conhecer o próprio perfil e comportamento – ficando atento ao impacto que eles provocam na equipe – além de demonstrar uma boa percepção a respeito do próprio comportamento e o dos outros.
 
“A primeira responsabilidade de um líder é ter certeza de que todos na organização entendam que trabalhar junto não é um ponto negociável. Mas, para que isso possa ser uma experiência positiva, é preciso criar um ambiente de respeito, aberto e inclusivo, onde colaboradores diferentes possam compartilhar quem eles são sem medo de serem julgados”, enfatiza Castro. Mas, para poder ter essa postura, é preciso ser ético e íntegro em relação a seus valores, além de ser capaz de construir parcerias e influenciar outras pessoas, mesmo sem ter autoridade sobre elas.

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