O desafio de reter e, ao mesmo tempo, captar



Com a aproximação de eventos esportivos como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, toda a economia receberá um impulso com os visitantes estrangeiros. O movimento em direção ao consumo de produtos e serviços, entre eles, aqueles que direta ou indiretamente, envolvem atividades de telecomunicação, como a telefonia fixa e móvel, e de compra e crédito, com os bancos e operadoras de cartões, influenciará nas empresas que tratam do relacionamento com os clientes. O superintendente de desenvolvimento de pessoas da Almaviva do Brasil, Antonio Claudio Tozzo, está certo de que, por ter clientes em ambos os segmentos, surgirão oportunidades para os negócios da companhia, inclusive de mão de obra. “Acreditamos que haverá uma demanda enorme por mão de obra, principalmente em serviços e nas redes de varejo, mas com um público potencial de RH diferente dos que são utilizados nos call centers. Inglês e o espanhol, por exemplo, serão conhecimentos básicos para as demandas que imaginamos que irão existir”, detalha, em entrevista exclusiva ao Callcenter.inf.br.

 

Nesse cenário, capacitar e reter os talentos atuais se torna fundamental para partir para uma busca pelo reforço. “Investimentos em desenvolvimento humano e profissional são os principais fatores de retenção de mão de obra e talentos”, aponta. Uma das próximas ações da Almaviva para aprimorar o treinamento dos colaboradores é a inauguração da Universidade Corporativa, que trará cursos subsidiados, com custos menores para a empresa, como ressalta o diretor. “Apostamos nos investimentos em capital humano, além de garantir uma excelente infraestrutura de trabalho aos nossos colaboradores”, indica. “A empresa tem crescido a níveis superiores ao mercado. Entre 2010 e 2011, atingiu uma expansão de 25% e um faturamento de R$ 250 milhões. Com a perspectiva de mais crescimento, oferecemos um ambiente motivador, no qual os colaboradores podem construir uma longa carreira”, especifica.

 

O desenvolvimento da carreira acontece por meio do “Projeto Crescer”, que oferece aos talentos de destaque oportunidades de crescimento dentro da organização, através de processos seletivos internos para diferentes setores. “A ideia é que os colaboradores possam enriquecer o seu currículo, mapear as suas habilidades e competências e se preparar para assumir novos desafios dentro da empresa”, pontua.

 

Outro aspecto que tem contado na retenção dos profissionais atuais e captação de novos talentos é o fenômeno da migração para o interior. Apesar da viabilidade da ida das empresas para os pequenos centros, essa tendência se justifica pelo crescimento econômico do País e não por uma possível concorrência com os eventos esportivos, na avaliação de Tozzo. “Muitos municípios do Brasil apresentam melhores condições para a instalação física de um contact center e têm uma ótima oferta de mão de obra, jovem e qualificada”, garante.

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