O engajamento necessário

O Brasil está no topo da lista dos países com aumento significativo de turnover – 13% de rotatividade, perdendo apenas para o Reino Unido (14%), segundo estudo realizado pela consultoria Robert Half, em 2013, que promoveu entrevistas com cerca de 1.700 diretores de RH em mais de 10 países. A pesquisa mostrou ainda que somente no Brasil o turnover nas empresas aumentou 82%. O CEO do Grupo Kronberg, Carlos Aldan, acredita que o cenário acontece em decorrência da falta de engajamento do ambiente corporativo.
A carência de engajamento dentro das organizações ocorre, em muitos dos casos, pela falta de um bom relacionamento dos chefes com seus colaboradores, segundo o especialista. “A partir do momento em que o líder desenvolve a inteligência emocional, desenvolve consequentemente a habilidade de navegar os motivadores intrínsecos que levam a um maior engajamento, como reconhecer o trabalho bem feito e ter um belo relacionamento dentro da empresa”, comenta Aldan.
O mundo corporativo entende que os profissionais são contratados por seus conhecimentos técnicos, mas demitidos por problemas comportamentais. “Muitas vezes, a falta de sensibilidade em se relacionar com os outros e não saber lidar com situações de desconforto prejudicam a imagem e o desempenho do colaborador, podendo causar até a demissão de um bom profissional”, completa o CEO do Grupo Kronberg. Com a inteligência emocional, é possível mostrar o propósito do funcionário dentro da empresa. “Com uma boa ambientação, o colaborador sente orgulho de fazer parte da empresa, gerando maior engajamento e melhores resultados”, conclui Aldan. Técnicas podem ser utilizadas para aperfeiçoar a inteligência emocional do indivíduo, como assessments seguidos por sessões de coaching. Adquirir maior grau de autoconsciência é o primeiro passo para desenvolver a inteligência emocional.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima