Embora a crise econômica em 2015 tenha afetado a maioria dos setores produtivos do país, o volume de negócios das empresas de call center cresceu em média 3% comparativamente ao ano anterior, cujo faturamento foi de R$ 43,4 bilhões. No entanto, desde que o governo anunciou o reajuste de 11,6% do salário mínimo, em vigor a partir de 1º de janeiro, o Sintelmark – Sindicato Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos está apoiando as empresas e os contratantes em busca da melhor saída para que o custo dos serviços no setor – salários, encargos e benefícios correspondem a 75% do custo e estão virtualmente indexados ao salário mínimo nacional – não tenha tanto impacto.
“As pressões que receberemos de nossos clientes para a redução de custos são legítimas, mas não devem se concentrar no custo unitário da mão-de-obra, que é indexada pelo Governo Federal”, afirma o presidente do Sintelmark, Lucas Mancini, que prevê que os grandes contratantes de call center não aceitem repassar às empresas o percentual aplicado pelo governo no reajuste do mínimo. Para o presidente, em benefício das empresas que o Sintelmark representa, a entidade deve buscar alternativas que minimizem os custos – como processos mais eficientes que reduzam ou eliminem tarefas redundantes, o emprego de novas tecnologias e revisão de processos – diminuindo o custo total dos serviços prestados.