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O perfil ideal

Foi-se o tempo em que lugar de mulher era em casa, cozinhando, limpando, passando. Cada vez mais presente no mercado de trabalho, elas estão mostrando que não ficam atrás dos homens, ocupando cargos em todos os níveis, em diferentes setores e, muitas vezes, desenvolvendo tarefas tradicionalmente masculinas. “Diferentemente do cenário profissional de antigamente, hoje não faltam oportunidades para as mulheres. Dificilmente encontra-se uma profissão não compatível”, comenta Bruna Mendonça, analista de back office da CSU Contact. Como exemplo, ela cita a própria mãe, que já trabalhou como motorista de ônibus e hoje atua com transporte escolar. “Isso ilustra que nas profissões antes restritas aos homens, hoje as mulheres estão ganhando cada vez mais espaço e crescendo em diversas atividades profissionais”, completa.
Para Bruna, as mulheres ganham destaque porque são mais cuidadosas, zelosas, têm uma boa percepção de tudo que acontece ao redor, além da sensibilidade para tomar decisões adequadas. Da mesma forma, Paulo César Corrêa, superintendente de RH da CSU CardSystem, acredita que a eficiência demonstrada pelas mulheres ao longo dos anos, aliada à características como dedicação, senso de justiça e facilidade de comunicação e relacionamento, contribuíram para a evolução. “A vantagem para a empresa é poder contar com uma equipe diversificada, com múltiplos talentos e habilidades”, acrescenta.
Nesse sentido, elas se deram bem no mercado de contact center. Só para ficar no caso da CSU, as mulheres representam cerca de 65% do quadro de colaboradores. Em cargos de liderança, o número é de 60%. Corrêa explica que são mais comunicativas e possuem a capacidade de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo. “Por isso, além de eficientes, são melhores no relacionamento com as pessoas, perfil ideal para quem trabalha no atendimento ao público no contact center”, justifica o superintendente.
Do outro lado, ele revela que a flexibilidade de horários e a jornada de trabalho de seis horas costumam ser atrativos importantes, principalmente para as mulheres que precisam conciliar a vida profissional e familiar. “Na CSU, priorizamos essa combinação e com isso atraímos e retemos os talentos femininos.” Bruna, que pretende seguir carreira no setor atuando nas áreas de apoio como o treinamento, planejamento e qualidade, acrescenta que o call center é acolhedor, equipara-se a uma escola, que ensina e oferece muitas oportunidades, ao invés de exigir experiência, além de ser uma opção a mais de renda para as mulheres.
No entanto, apesar do progresso, ainda há desafios a serem superados, como a diferença salarial, que persiste em alguns casos, segundo Corrêa. Na CSU, ela conta que a remuneração de homens e mulheres é equiparada e há incentivos para a entrada e permanência delas no quadro de funcionários. Além disso, há campanhas de planejamento familiar, centro médico com atendimento ginecológico, acompanhamento de pré-natal e projetos especiais, como ações para tratamentos de beleza. Já para comemorar o Dia das Mulheres, a CSU programou atividades que promovem a qualidade de vida e o bem-estar da mulher, por meio de ações de estética e beleza (corte de cabelo e penteado, design de sobrancelhas, palestras de automaquiagem), relaxamento (quick massage), sorteio de brindes, entre outros.

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