O primeiro trabalho de alguém determina o resto da carreira? Com essa pergunta como tema, a Randstad pesquisou a opinião de 400 pessoas, com idade de 18 a 65 anos, em 33 países. Os entrevistados chineses são os mais preocupados com o peso da primeira experiência na trajetória profissional, com 82% das respostas positivas.
A média global indica que 44% do público entrevistado acredita que os anos iniciais da carreira são decisivos para o futuro profissional. Segundo Fernando Nogueira, gerente da Randstad, esse coeficiente é baixo, tendo em vista que países populosos, como China e Índia têm os maiores percentuais, com 82% e 76% respectivamente. Por outro lado, Dinamarca (23%), Suécia (21%), Nova Zelândia (21%) e Argentina (20%) estão na parte de baixo da lista. “As opiniões, no resultado, se mostraram muito díspares, uma vez que a diferença que separa os chineses dos Argentinos, por exemplo, é de 62%”, afirma o gerente.
Já 34% dos brasileiros responderam “sim” à pergunta feita pelo estudo, posicionando-os em 21° lugar, atrás dos norte-americanos (35%) e dos ingleses (34%). “Possivelmente, no Brasil, a maioria dos respondentes afirmou não acreditar que o futuro seja definido no primeiro emprego porque no país as pessoas começam a trabalhar cedo, muitas vezes para custear as despesas com os estudos. Nesses casos, dificilmente, inicia-se em uma profissão relacionada à universidade”, explica Nogueira.