A maioria das pessoas encaram o emprego em telesserviços como temporário ou somente como porta de entrada no mercado de trabalho. A alta rotatividade de mão-de-obra nos call centers levantam questionamentos quanto a possibilidade de se fazer carreira. No entanto, a diretora de talentos humanos da Algar Tecnologia, Cida Garcia, diz que sim, é possível seguir carreira em uma empresa do setor.
Em primeiro lugar, Cida diz que a postura e desempenho do colaborador, diante das funções e lideranças, são os principais aportes para se destacar na empresa. “É importante que o interessado, seja proativo, em todos os sentidos. Além, principalmente de desempenhar bem o seu papel, como operador, e isso significa não somente bater as metas propostas, mas, assumir desafios, atuar de modo inovador e diferenciado, se dispor a realizar atividades que vão além do básico”, indica. Segundo a diretora, o funcionário precisa participar ativamente das reuniões e saber expor as ideias e opiniões. “É preciso que demonstre esse interesse e realmente corra atrás das oportunidades que a empresa oferece”, afirma.
As empresas do setor costumam oferecer cursos de EAD, ensino a distância, e Cida, diz que é fundamental que o colaborador demonstre interesses em absorver o máximo de conhecimentos possíveis, e saiba aproveitar as oportunidades que a empresa oferece. Algumas companhias, também, em parcerias com universidades oferecem descontos nas mensalidades dos cursos e em alguns casos, chegam a pagar o valor integral para a formação do colaborador.
“Com exceção da medicina, nossos atendentes podem escolher o curso com que mais se identifica e certamente terão oportunidades galgar novos cargos. Há ainda a possibilidade de ser remanejado para trabalhar em algumas das empresas às quais prestamos serviços”, pontua. Os critérios para análise de concessão de bolsas, são: analise de perfil, de acordo com o curso escolhido e a performance do colaborador em realizar suas funções, o tempo de casa é critério de desempate.