Os dois lados da valorização

Ele entrou na função de operador com um pouco de desconfiança e preconceito. Passado quatro meses, Felipe Kupka Feliciano já mudou completamente sua visão. Influenciado pela esposa, que já trabalha há oito anos em call center, ele revela que buscou na atividade a possibilidade de crescimento e de evoluir em técnicas comerciais e de vendas. Hoje, está feliz com o que faz, principalmente pela oportunidade de aprender, inclusive no relacionamento interpessoal. “A flexibilidade de horários para poder desempenhar outras atividades, como estudar, por exemplo, também é beneficio. Como trabalho à noite, posso fazer minha pós-graduação em horário comercial”, acrescenta o operador da Flex.
Essa mudança de opinião tem acontecido cada vez mais e muito disso se deve à transformação do mercado, que vem enxergando com mais carinho os operadores. “Sem as pessoas nenhuma organização tem êxito. No nosso mercado isso é ainda mais importante. Esse profissional é cada vez mais valorizado e quem não entende isso está fora”, alerta Joseph Lee Kullman, superintendente de operações da Flex. Para saber mais sobre essa maior valorização do profissional, o portal conversou com exclusividade com o executivo.
Callcenter.inf.br – Qual a importância dos operadores para a qualidade do atendimento?
Kullman: Eles têm suma importância. Por isso precisam ser bem capacitados, desenvolvidos e estimulados, pois por meio da qualidade que atendem é agregarão valor à marca dos nossos clientes.
O mercado tem valorizado mais esse profissional?
Sem as pessoas nenhuma organização tem êxito. No nosso mercado isso é ainda mais importante. Esse profissional é cada vez mais valorizado e quem não entende isso está fora! Sempre surge o dilema pessoas ou resultados e tenho uma frase que ilustra o que penso: o profissional com foco em pessoas é aquele que é focado no resultado. No resultado das pessoas.
Qual a melhor forma de trabalhar essa valorização?
Respeito, reconhecimento, desenvolvimento, oportunidades de crescimento são pilares da valorização. As relações são baseadas no respeito mútuo, tendo diversas ações de reconhecimento pessoal e profissional, ações de desenvolvimento em todos os níveis visando o crescimento tanto de produtividade quanto profissional.
O que vocês têm feito nesse sentido?
Temos como premissa básica ouvir cada profissional, que é único, e a base do relacionamento é o respeito. Uma das nossas sete atitudes corporativas que traduz isso é cuidar das relações. Temos programas de formação que preparam futuros líderes e um que desenvolve continuamente os atuais, reconhecemos nossos profissionais financeiramente com campanhas de viagens, reconhecimento público e os próprios processos seletivos onde 90% dos profissionais vem de seleção interna. Além disso, temos as ações sociais com o envolvimento de todos e as comemorações de datas comemorativas, como o dia do teleatendente.
A Flex desenvolveu alguma ação para comemorar o Dia do Operador?
Fizemos uma mobilização para este dia com música, jogos eletrônicos, ações de massagem, maquiagem e beleza, além de ações de endomarketing e distribuição de presentes em conjunto com nossos clientes.

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