Os seis perfis de líderes

Um líder inspirador não é definido somente pelas competências que possui, além de ser comunicador, agente de mudanças, administrador e estrategista, é ele quem influencia diretamente no clima organizacional da empresa. Para Paulo Ferretti, gerente de desenvolvimento do Grupo Kronberg, empresa especialista em desenvolvimento de líderes e profissionais da linha de frente, assessment e coaching, ter o perfil adequado para cada situação do dia a dia é a resposta para ter profissionais estimulados e eficiência nos processos da organização.
“É preciso que o líder transite entre os seis perfis de acordo com a situação. Se o momento precisar de mais pulso, é a hora de dosar, assim como é preciso saber a hora de ser participativo, integrador e democrático. Aí está a chave do sucesso de uma liderança que inspira os colaboradores”, explica Ferretti.
Aprenda a identificar os seis tipos de líderes:
1 – Coercivo. Tem a reputação de ser o agente de mudanças com uma orientação voltada a cortes de pessoal sem critérios claros. É propenso a criticar sem avaliar, utiliza tom de voz alto em frente a todos, os colaboradores podem se sentir desrespeitados e cria um clima de medo. Ideal quando a empresa precisa tomar medidas drásticas, mas funciona por um curto período de tempo.
2 – Empreendedor. Tem paixão pelo que faz, vê oportunidade onde outros veriam problemas, é visionário, tem entusiasmo e visão clara. Esse líder também estipula padrões aceitáveis, motiva e maximiza o compromisso com as metas organizacionais. Além dessas características, também costuma dar feedback e dá espaço para a criação individual. Este estilo funciona bem em quase todas as situações. É particularmente eficaz quando um negócio está meio perdido, no limbo, precisando de uma visão inovadora.
3 – Apoiador. Prioriza as pessoas, cria um ambiente harmonioso, possui natureza empática e resolve desentendimentos na equipe. Esse perfil é ideal quando há necessidade de construir o espírito de equipe com harmonia, melhorar o moral, a comunicação, ou reparar a confiança perdida.
4 – Democrático. Tem o hábito de ser bom ouvinte, por isso toma suas decisões de forma coletiva deixando seus colaboradores participarem de suas decisões, o que o torna flexível. Confiança, respeito e compromisso são suas premissas. Ideal para momentos em que se precisa de novas ideias e trazer a equipe e empresa para ser parte do processo decisório.
5 – Pacesetting. É aquele que exigem muito de todos, principalmente dos profissionais de baixa performance, gosta de tudo bem feito em um curto espaço de tempo, e nem sempre possui uma boa comunicação com sua equipe. É obsessivo em fazer sempre o melhor e comumente chamado para esclarecer questões técnicas. Em longo prazo este perfil torna o clima organizacional ruim e os resultados não aparecem. É eficaz para a produção de trabalhos pontuais que exijam alta performance e expertise.
6 – Coaching. Delega com facilidade e é o campeão em dar feedback. Ajuda os colaboradores a identificarem seus pontos fortes e fracos os relacionando às aspirações pessoais e profissionais, além de delegar tarefas desafiadoras. Ideal para desenvolvimento de profissionais, auto-confiança e propicia inovações da equipe.

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