Por que alguns são promovidos e outros não?

Autora: Alana Baldon
Se existe uma equação para o sucesso profissional e para a ascensão dentro das organizações, certamente esforço e comprometimento são elementos fundamentais. Mas o essencial não é diferencial, ainda mais quando a economia vive um recesso e as oportunidades estão ainda mais limitadas.
Como garantir a minha empregabilidade e, além dela, galgar uma promoção? No ranking de competências e habilidades avaliadas para uma promoção, a performance e a atitude destacam os talentos de uma organização.
Performar é um verbo inventado, derivado da expressão em inglês ´performance´, que significa desempenho. Um boa performance ou bom desempenho tem sido uma das maiores exigências da contemporaneidade.
E tão é verdade que, frente ao ritmo acelerado de trabalho que as metrópoles financeiras instauraram como chave para o sucesso, muitas organizações já reavaliam tal cultura, pois dedicação e assertividade independem de horas trabalhadas. Trabalhar muitas horas nem sempre significa trabalhar com eficiência. Trabalhamos muito ou trabalhamos de forma errada? Os profissionais que se destacam sabem como utilizar o seu tempo de forma mais eficiente.
Mas como tornar o meu trabalho mais efetivo?
Além das tarefas executadas com autonomia e precisão, trabalhar com eficiência se desdobra em fazer a tarefa de forma inteligente, pensando além, trazendo soluções e não mais se limitando a relatar um problema. As companhias precisam de pessoas que ajudem a modelar a solução, e que esta não impacte nas demais áreas da estrutura. Os profissionais também precisam ter atitude, flexibilidade e força de vontade para encorajar e engajar outras pessoas nas mudanças que se façam necessárias, tornando-se exemplo a ser seguido.
Como recrutadora, há oito anos garimpo no mercado os profissionais que vestem a camisa da empresa que escolheram para serem felizes. E vestir a camisa também significa compactuar do ideal da organização e participar de forma ativa, estando sempre pronto para servir. Na atual conjuntura, precisamos ser flexíveis para nos adaptarmos a essas mudanças e usufruirmos o máximo dos recursos que a situação nos proporcionar.
Ter o olhar de dono do negócio significa ser protagonista da história da empresa da qual faz parte e, tão importante quanto, ser protagonista da própria carreira. Autonomia não se ganha, conquista-se. Com foco no desenvolvimento da própria carreira não se perde tempo competindo com os demais, mas sim competindo com o profissional que fomos ontem, buscando o nosso próprio aperfeiçoamento e auto-superação.
Alana Baldon é associate director & partner da Asap Recruiters.

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