O Programa de Auto-Regulamentação do Setor de Relacionamento (Probare) apresenta na próxima segunda-feira, dia 28, as primeiras empresas, num total de 12, que estão em processo de obtenção do Selo de Ética ou do Perfil de Maturidade de Gestão, as principais certificações do programa. O evento será realizado na sede da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), situada à avenida Paulista, 352, 6o. andar, em São Paulo, a partir das 18 horas, quando serão revelados os nomes das candidatas.
Com menos de um ano de funcionamento, o Probare têm como objetivo principal proteger e defender o setor por meio da demonstração da capacidade de se auto-regular, de forma a consolidar e aprimorar o atendimento aos Consumidores e aos Clientes Contratantes. É uma iniciativa de três entidades representantes do mercado de Relacionamento com Clientes, Consumidores e Empresas no país – Abemd (Associação Brasileira de Marketing Direto), Abrarec (Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente) e ABT (Associação Brasileira de Telesserviços).
O Probare é formado por quatro componentes: Código de Ética, Ouvidoria, Selo de Ética e Norma de Maturidade de Gestão. O Selo de Ética atesta que a empresa está de acordo com as diretrizes do Código de Ética e, portanto, pode obter o Perfil de Maturidade da Gestão, que atesta o grau de implementação que a organização possui em relação aos requisitos da Norma de Maturidade de Gestão. Sem o Selo de Ética, a companhia não pode caminhar nas demais etapas do processo de certificação.
Em maio, o Probare fez um balanço por meio de levantamento realizado pela ouvidoria, sob responsabilidade do Instituto de Educação para a Qualidade (IdEQ), e verificou alto índice de satisfação e confiança dos consumidores com o seu trabalho. Três em cada quatro manifestantes (76%) “recomendariam o acionamento da ouvidoria do Probare a uma outra pessoa com problemas relacionados a centrais de atendimento”. Mesmo entre os consumidores que não receberam resposta da empresa, o índice de satisfação com o programa continua alto, já que quase 60% das pessoas nessa condição continuariam recomendando o canal. Além disso, 83% dos manifestantes que receberam uma resposta da empresa, mas não tiveram seu problema resolvido, também fariam a recomendação.