Progress vai ser mais agressiva em CRM

Ao propor em maio desse ano, para seus parceiros mundiais, a entrada no promissor mercado ASP (aluguel de aplicativos), a Progress Software Corporation consolidou-se como um dos principais players mundiais de tecnologia para Web. Em um prazo de apenas sete meses, o programa já conta com a adesão de 80 parceiros mundiais, entre eles, a gaúcha B&M.

No Brasil, além do mercado ASP, a Progress decidiu investir no promissor mercado de CRM, lançando em conjunto com a parceira Consumer Voice o e-CRM, sistema para gestão de relacionamento com cliente desenvolvido para uso na Internet. A empresa já tem planos para o próximo ano. “Estaremos nos posicionando de forma bem mais agressiva, com lançamento de novos produtos Progress e aplicativos de parceiros, ampliando assim ainda mais nossa oferta de soluções imbatível, em termos de custo/benefício”, adianta o presidente da Progress Software Corporation para América Latina, Manny Marrero.

A expectativa para 2000 é alcançar um faturamento de R$ 24 milhões. “Nossas perspectivas são as melhores, com a entrada nos novos mercados de CRM e de aluguel de soluções”, destaca Marco Laurindo, country manager da companhia no Brasil.

Ele atribui o resultado positivo ao fortalecimento da relação com seus partners e ao lançamento das soluções RHWeb (com a B&M), e-CRM (com a Consumer Voice) e InterPlan (com a InterPlanet), produtos desenvolvidos com tecnologia Progress. O crescimento de 20% da base instalada, do market share – de 7,6 para 9,1 – e do número de clientes – de 2.600 para 3.100 – também são destaque no ano. “A Progress Brasil está pronta para alçar novos vôos e ainda mais estruturada para evoluir nos compromissos assumidos”, acrescenta Laurindo.

A Progress Software Corporation pretende investir na América Latina U$ 21 milhões e, deste montante, devem ser injetados cerca de US$ 3 milhões no Brasil. A empresa que atualmente possui subsidiárias no Brasil, México e Argentina prevê a abertura de mais três: na Colômbia, Chile e Venezuela.

A América Latina que há cinco anos representava 2% do faturamento mundial da empresa, já responde por 16%. “Estamos extremamente satisfeitos com os resultados e vamos atuar de forma muito mais agressiva no próximo ano”, revela Marrero. A companhia no Brasil deve fechar 1999 com um faturamento de R$ 16,5 milhões, resultado 56% superior ao registrado em 1998, que foi de R$ 11,5 milhões.

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