A crise norte-americana pode abrir excelentes oportunidades de crescimento tanto para as empresas de contact center, como para quem as contratar. Essa é a opinião de Jimmy Cygler, CEO da Proxis. “O primeiro efeito colateral de qualquer crise é a redução do crédito, o que impacta na diminuição das vendas de bens de serviços, principalmente os de maior valor. Um antídoto que pode e deve ser usado pelas empresas para reverter esse efeito em cascata é fortalecer todos os meios para estar o mais próximo possível do cliente e, sem dúvida, os principais deles são os canais de comunicação interativos como telefone, celular e email”, justifica.
Na avaliação do executivo, é nesses momentos que as empresas precisam intensificar o diálogo com os clientes, para juntos equacionarem as melhores soluções. “Mas dependendo do porte da empresa e da base de clientes, é impossível estabelecer esse diálogo em curto espaço de tempo e com a urgência necessária, e é nesse sentido que as prestadoras de serviços de contact center podem se tornar importantes aliadas”, explica Cygler.
A Proxis, que oferece serviços customizados de relacionamento com o cliente, já está estabelecendo ações com empresas da área de construção civil. “Cientes dos reflexos negativos que a crise econômica poderá gerar no mundo todo e no Brasil, em particular, estas empresas nos chamaram para que as nossas competências as auxiliem a desenhar processos e a desenvolver uma série de ações em todos os pontos de vendas, seja por meio de telefone, estandes, e-mails e mensagens instantâneas via celular”, exemplifica Cygler.
Segundo o executivo, essa é a atitude correta a tomar. Para ele, não há como prever quando ou como essa crise irá acabar, mas certamente o mundo não irá acabar por conta disso. “Mesmo em tempos difíceis, as pessoas precisam comer, se vestir, e consumir uma série de produtos. Isso significa que o mercado pode encolher, mas não acabar. E, certamente, quem consegue enxergar as oportunidades que esses momentos trazem sairá fortalecido”, conclui.
