O estilo de liderança nos últimos anos mudou. O padrão tradicional teve de se tornar flexível e os gestores precisaram se adaptar para conseguir lidar com os diversos perfis do mercado de trabalho. O mix de gerações colocou pessoas de diferentes pensamentos trabalhando lado a lado. Com tantas modificações, o Nube realizou uma pesquisa com a pergunta: “qual tipo de líder você reprova?”. O resultado revelou os piores perfis de chefes e a importância de uma relação mais estreita com os integrantes da equipe em 2015.
O estudo ocorreu entre 24 de novembro e 5 de dezembro, com 7.451 jovens entre 15 e 26 anos. Dentre as quatro opções de repostas, uma apontou para a personalidade mais rejeitada pelos novos talentos. Com 57,01% dos votos, a alternativa: “Um líder distante e quase nunca presente” liderou o ranking. Para Yolanda Brandão, coordenadora de treinamentos externos do Nube, o resultado contraria o senso comum referente a juventude não prezar por relacionamentos próximos e de qualidade, devido ao advento da Internet e sobretudo das redes sociais. “Pelo contrário, eles anseiam contato com líderes e colegas de trabalho e até mesmo, em certos casos, desejam criar laços de amizade”, explica.
Na sequência “Um gestor não reconhecedor das suas conquistas” ficou com 20,52%. Para a especialista, a geração Y foi acostumada a receber elogios dos pais e professores, por isso, expor um bom trabalho, ou uma mudança de comportamento é fundamental. Em terceiro lugar, “Proibitivo e tradicionalista” obteve 17,32%, enquanto “Um pouco imparcial” somou 5,14%. Segundo Yolanda, o jovem anseia por liberdade de ação no trabalho, transparência e menos rigidez nas regras estabelecidas pela empresa, mas limites sempre vão existir. Por isso, a melhor saída é deixar as normas bem claras e ser sincero quanto ao porque delas existirem.