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Qualificar para contratar e, então, reter



Satisfação dos clientes, estabilidade através da redução de turn over e absenteísmo, facilidade de crescimento das operações pela oferta de mão de obra. Esses foram os resultados da instalação de uma unidade da Flex Contact Center na cidade de Lages, no Estado de Santa Catarina, de acordo com o presidente da companhia, Topazio Silveira Neto. A empresa também está presente em Florianópolis (SC), com duas unidades, e São Paulo (SP).

 

A questão da qualidade da mão de obra nos pequenos centros não é um problema, no olhar do executivo. “O que existe é a falta de cultura para a atividade de telesserviços, ou seja, as pessoas possuem qualificação formal/escolar, mas não sabem trabalhar na nossa atividade”, aponta. Nesse caso, as empresas devem partir para o investimento em formação profissional para o setor. “É possível, inclusive, ter o apoio da estrutural governamental municipal para esta tarefa, através da disponibilização de infraestrutura para capacitação e auxílio no recrutamento e seleção das pessoas”, acrescenta.

 

Outro ganho para a região, com a criação de novos postos de trabalho, é a geração de renda. “Renda esta que normalmente é ‘dinheiro’ novo e que não circulava na economia da cidade”, frisa Silveira Neto. Desde o ano passado, presente na cidade de Lages, cuja população é de 170 mil habitantes, a companhia gera atualmente 600 empregos, de acordo com Silveira Neto, e planeja chegar a 900 até o final de 2012.

 

Depois de contratação, o desafio é a retenção de talentos. As pequenas e médias cidades e do interior se sobressairão aos grandes centros na tarefa de reter profissionais a partir de 2013, porque na avaliação do presidente da Flex, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos devem atrair profissionais temporários na maioria das capitais. “Com o inicio dos trabalhos preparativos para os grandes eventos esportivos que acontecerão no Brasil a partir de 2014, a necessidade de profissionais de atendimento para as diversas atividades da economia tende a crescer e naturalmente as empresas de call center instaladas nas grandes cidades, especialmente as que são sedes da Copa do Mundo, serão impactadas e terão maiores dificuldades para retenção das pessoas”, analisa o executivo.

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