Autora: Rose Sales
É provável que a resposta a estas perguntas seja: muitas! E qual o resultado efetivo você percebeu em sua equipe? A resposta a esta pergunta, provavelmente, não será a mesma.
Vemos muitas empresas, grandes e médias, aplicando avaliações comportamentais em suas equipes, mas o resultado efetivo disto, nem sempre é o que se espera. Aliás, muitas vezes, as empresas não têm clareza sobre o que realmente podem esperar como resultado.
Nas primeiras semanas, normalmente as avaliações andam com o funcionário. Levam para casa para dividir com sua família. Às vezes até com seus pares e colegas de trabalho. E depois de algum tempo, a avaliação é guardada na gaveta e esquecida, até que surge novamente outra avaliação para responder.
Em meus anos de carreira, ao começar uma devolutiva da avaliação comportamental que uso no meu trabalho, já ouvi várias vezes: “Nossa! É igualzinho à um outro que fiz!”. E na sequência, ao ser perguntado sobre qual foi o resultado, vem um longo silêncio, ou a resposta básica: nenhum.
O fato do funcionário apenas ler sobre seu perfil e não ter um apoio para desenvolver o que é preciso e relevante, não torna o resultado deste trabalho efetivo e visível, uma vez que estas avaliações devem ser levadas aos funcionários por um profissional capacitado à fazer a devolutiva do relatório, bem como orientá-lo ao desenvolvimento.
O grande diferencial em um trabalho com avaliação será: o que será feito com o resultado e o profissional que estará dirigindo (considerando que ele esteja utilizando uma das ferramentas confiáveis e eficazes).
Uma sugestão e orientação aos que pensam em trabalhar o desenvolvimento de suas equipes com a avaliação comportamental é que busquem, não somente chegar ao nível da geração e entrega do relatório, mas percebam a importância e relevância do resultado deste investimento. Além disso, a devolutiva do relatório deve ser feita por um profissional capacitado e, principalmente, que este funcionário seja orientado e instigado ao desenvolvimento de pontos relevantes para que atinja metas profissionais e pessoais.
Uma observação importante é que não indicamos e não sugerimos, em hipótese alguma, que as empresas usem estas avaliações de forma isolada para “determinar” o destino da pessoa dentro da empresa. O RH e/ou o líder do funcionário pode usar estas informações para identificar um potencial desprezado, otimizar um talento, ajustar tarefas e responsabilidades, adequar a comunicação com o funcionário para obter melhores resultados, entre outras tantas ações que a empresa pode adotar para usufruir destas informações preciosas.
E você, já fez respondeu alguma avaliação? Qual foi o resultado?
Rose Sales é fundadora da Immerso Desenvolvimento, além de professional trainner neuroexperience pelo Instituto Brasileiro de NeuroBusiness, master coach pela SLAC | ICI e professional leader coach pela SLAC | CorporateCoachU.