A Quatro/A está lançando um seguro de callcenter. O objetivo é atender, principalmente, grandes corporações que não terceirizam os serviços de atendimento a clientes e que, eventualmente, precisam expandir o atendimento para atender eventualidades (problemas técnicos, blackout, greves) ou campanhas esporádicas e específicas. “A alternativa hoje, para as corporações que possuem grandes centrais, é alugar Pas, sem as utilizar, a exemplo dos bancos”, justifica Mário Esses, diretor da Quatro/A.
A operação, de acordo com ele, é similar aos seguros praticados pelo mercado, como o de veículos. A empresa faz um seguro de 30 dias por exemplo, para um número determinado de Pas, e paga mensalmente um valor menor que o aluguel normal, com a vantagem adicional de garantir bônus de descontos para renovação. “O valor é muito abaixo de uma central convencional”, explica. Um dos primeiros usuários é o Banco 30 Horas, do Unibanco, além de uma concessionária do serviço de telecom que está concluindo suas operações, cujo nome ele ainda prefere manter em segredo.
São dois modelos, o Overflow (de transbordo) e o de Contingência. No Overflow, o cliente contrata serviços específicos, apenas de URA, Pas ou com recursos humanos, e por volume – repassando as ligações noturnas e de finais de semana, por exemplo. O de Contingência é voltado para empresas que não terceirizam o atendimento mas que necessitam manter um site sobressalente, a exemplo das instituições financeiras. Neste caso, a contratação pode ser por número de Pas e por período específico. “E o cliente pode usar o período contratado quando precisar, a exemplo do seguro de um veículo, pois vamos manter uma estrutura que garanta o atendimento. Afinal, este é o nosso negócio”, explica Esses.
