O tema preconceito tem sido debatido em várias situações, inclusive em recentes polêmicas envolvendo jogadores de futebol. Para saber mais sobre o assunto no mundo corporativo, o Nube realizou uma pesquisa e 7.320 internautas deram sua opinião. O resultado chama a atenção para a necessidade de amadurecimento em diversos setores da sociedade.
A pergunta “Quem sofre mais preconceito no ambiente profissional?” ficou disponível de 28 de abril a 9 de maio e o vencedor disparado foi “Homossexuais, com piadas e comparações” com 40,72%. Para Rafaela Gonçalves, analista de treinamento do Nube, apesar da aceitação pela população ter melhorado bastante, ainda existe uma grande barreira. “Quem busca minimizar esse tipo de discriminação é considerado uma pessoa equilibrada e, com certeza, será reconhecida como um grande profissional. O respeito às individualidades é a saída para muitos conflitos”, explica.
Os dois resultados seguintes ficaram bem próximos: “Pessoas mais velhas, por conta do conflito de gerações” (16,23%) e “Negros, mesmo sendo velado” (15,92%). Para Rafaela, a mistura de idades é estratégica. “A maturidade dos mais velhos com a energia e criatividade dos jovens pode trazer soluções surpreendentes para as organizações. Quanto ao racismo, ele é totalmente incoerente, pois independentemente de sua descendência, todos têm os mesmos direitos”, analisa.
Em quarto, com 10,16%, ficou “Mulheres, pela desconfiança de seu potencial”. Por fim, vieram “Não existe preconceito no ambiente profissional” (8,54%) e “Pessoas de outras regiões, por seu sotaque” (8,43%). “Para minimizar todos esses casos, é necessário uma mudança de comportamento. O tema deve ser mais comentado nas corporações”, finaliza a especialista.