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Segurança das informações


O Brasil passou, hoje, a sediar o segundo Centro de Operação de Segurança Digital da Siemens no mundo. Os investimentos feitos pela subsidiária brasileira são da ordem de R$ 2 milhões e englobam infra-estrutura tecnológica (hardware e software), ampliação do centro de operação de rede (NOC), capacitação de pessoal e contratação de especialistas certificados na área de segurança digital. Além do Brasil, apenas a Inglaterra possui um centro equivalente.

A Siemens tem como meta aumentar, até o fim do ano comercial, em 25% a venda de serviços associados ao segmento de redes convergentes. Com isso, a companhia espera ampliar a oferta de segurança digital associada aos produtos, serviços e soluções para redes de voz sobre IP. Para o vice-presidente da Siemens, Aluizio Byrro, a preocupação das empresas com segurança digital tem aumentado nos últimos anos, hoje grande parte voltada à utilização do protocolo IP. “O entrosamento eletrônico entre as empresas e os clientes faz parte das atividades diárias e, por isso, segurança é fundamental”, explica o executivo.

O Centro de Operação de Segurança digital irá compartilhar a mesma infra-estrutura física do NOC, localizado na nova instalação da empresa no bairro da Lapa, em São Paulo, de onde será monitorado, em tempo real, o comportamento da rede de comunicação de cada cliente. Com capacidade de gerenciamento de mais de 30 mil elementos de rede, o centro realiza atendimento sem interrupção, 7 dias por semana, 24 horas e faz outsourcing de infra-estrutura de telecom, com monitoramento pró-ativo das redes, service desk, serviço de bilhetagem, gerenciamento de configurações e da rede com base em contratos de SLA (Service Level Agreement).

Além de trazer para o país a experiência mundial na área e estruturar o SOC (sigla em inglês para Security Operation Center), a Siemens também firmou uma aliança local com a ETEK Internacional do Brasil, que faz parte de um grupo com experiência em soluções de segurança da informação na América Latina. Segundo Marcos Cunha, diretor de telecomunicações para empresas, o foco da aliança é o trabalho conjunto provendo serviços gerenciados de segurança ao mercado brasileiro (Managed Security Service – MSS), com operação conjunta do SOC e recursos alocados em campo, incluindo profissionais, dispositivos de segurança e ferramentas especializadas. “No caso de eventualmente ocorrer alguma indisponibilidade no site principal SOC da Siemens, imediatamente, o monitoramento e a operação da plataforma de segurança dos clientes serão assumidos pelo site backup que fica na ETEK”, completa.

Os serviços gerenciados de segurança comercializados pela Siemens e ETEK irão atuar em três frentes: melhoria da operação do cliente, redução de custos e preparação para novas tecnologias. As vantagens são melhor utilização de recursos internos e redução dos riscos ligados aos aspectos de segurança. A confiabilidade do sistema também se torna maior, uma vez que o cliente pode saber, por meio de relatórios automáticos, quando deixou de ser invadido por ataque de vírus e verificar a economia feita com a prevenção a riscos. Apesar da resistência de algumas corporações, o mercado tem percebido as vantagens da terceirização da segurança digital. “Para uma empresa, cujo foco de mercado não seja a venda de serviços de tecnologia da informação, investir em capacitação própria é oneroso”, conclui Marcos .

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