Segurança eletrônica


Mais de dois terços dos executivos corporativos consideram que garantir a segurança da rede é o fator mais decisivo para poder implementar com bons resultados redes convergentes sobre IP (Internet Protocol), de acordo com uma nova pesquisa realizada pela AT&T em colaboração com a Economist Intelligence Unit (EIU). A pesquisa global, feita com 236 executivos de alto nível que representam empresas de mais de 20 indústrias em 50 países, abordou as implicações da segurança eletrônica das redes convergentes e teve como resultado que, pelo segundo ano consecutivo, a segurança continua sendo o atributo crítico mais importante da rede para o seu desempenho, na frente de itens como custo, complexidade e interrupção dos negócios.

Mais de 60% dos executivos entrevistados disseram que o processamento on-line dos dados dos clientes expõe suas empresas a violações eletrônicas de segurança, mais do que a qualquer outro tipo de vulnerabilidade. Com isso, em três anos, 62% dos entrevistados esperam ter implementado o Protocolo IP na maioria de suas organizações.

Os entrevistados revelam que há um claro vínculo entre as metas de suas empresas relacionadas com a tecnologia e suas principais vulnerabilidades de informação. Entre alguns dos principais benefícios da convergência, habilitação de uma colaboração eletrônica mais profunda com os clientes, bem como no trabalho móvel e a distância, é uma área primordial de vulnerabilidade da rede.

A pesquisa revela que as estratégias de segurança das empresas estão evoluindo, e algumas organizações procuram complementar o enfoque localizado com uma forma mais flexível e centralizada de segurança, que permita uma colaboração eletrônica ampla com clientes e provedores.

“As novas capacidades de ubiqüidade da rede são importantes para o comércio, mas abrem uma nova dimensão de risco”, indicou Stan Quintana, da AT&T. “É necessário um enfoque multicamada da segurança,” afirmou.

De acordo com 89% dos entrevistados, os vírus e vermes continuam sendo a principal ameaça à segurança das empresas, 83% esperam que isto aconteça no período de dois anos. Os executivos entrevistados esperam que as ameaças dos hackers, da mesma forma que a espionagem dos concorrentes, cresça no mesmo período, considerado como uma das principais ameaças à segurança por 57% dos entrevistados.

Como sempre, a área principal da vulnerabilidade da rede continua sendo os indivíduos. A maioria dos executivos acredita que uma alta porcentagem dos ataques tem origem interna, como resultado de sabotagem ou espionagem interna dos funcionários ou de erros não intencionais. Em contradição direta, está a crescente tendência à mobilidade e outras formas de trabalho remoto, em uma tentativa gerencial para melhorar a produtividade e satisfação dos empregados. As empresas, por exemplo, estão usando tecnologias sem fio para que vendedores, técnicos de serviço e outros funcionários móveis tenham acesso a aplicações da rede e a dados de missão crítica. Com isto, as características de segurança das redes sem fio de empresa seguem sendo menos robustas que as inerentes à rede fixa.

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