Sem desvio de rota

O ano não deve ser fácil para as empresas de contact center. Atípico, ele será mais curto, devido a Copa do Mundo e as eleições, complicando a vida das organizações que querem crescer de forma sustentada, segundo Márcio Dias Menezes, diretor de negócios da Call Contact Center em São Paulo. Ainda assim, ele acredita na evolução do mercado em 2014. “A atividade de certa forma deve superar a média do crescimento do país, com geração de novos empregos, investimento e capacitação de mão de obra especializada”, afirma o executivo. Em entrevista exclusiva ao portal, Menezes traça suas perspectivas para o mercado, assim como para a Call.

Menezes: Esse ano será atípico e complicado para aquelas organizações que querem crescer de forma sustentada e ajudar o país em seu desenvolvimento de riquezas. Ano de muitos eventos: carnaval em março, Copa do Mundo em junho e eleições em outubro. Ou seja, será um ano muito curto. No entanto, o mercado está muito otimista. Isso, por um lado, é favorável ao crescimento e à estabilização do setor. Por outro lado, sempre há riscos, até em ser otimista “demais”. A atividade de certa forma deve superar a média do crescimento do país, com geração de novos empregos, investimento e capacitação de mão de obra especializada.

O maior desafio para qualquer empresa é formar profissionais comprometidos, que não tenham vergonha de arregaçar as mangas. Na nossa atividade, a multidisciplinaridade tem feito a diferença entre o “bom” e o “ótimo”. Menos palavras e mais ação!

Quando pensamos em metas, logo somos apanhados por números. Falamos em faturamento, crescimento e oportunidades. Não há demérito em crescimento negativo sustentável, há? O que não permitimos é o prejuízo ou compromissos com preços beirando a inexequibilidade simplesmente para satisfazer o contratante. Nossa meta é manter um crescimento sustentável, de forma que possamos ser uma empresa longeva.