A Cebrasse (Central Brasileira do Setor de Serviços) acredita que 2008 seja ainda melhor que o ano passado. Para a central, que reúne mais de 80 entidades em todo o Brasil, a previsão é de que o setor de serviços atinja o crescimento de 5% este ano, contribuindo ainda mais para a economia nacional, mesmo sendo um dos setores mais prejudicados com a carga tributaria que chega a 32% do lucro resumido.
De acordo com dados do Caged (Ministério do Trabalho e Emprego), no ano de 2007, foram criadas 1.617.392 vagas, e o setor de serviços liderou a marca com 587.103 novos empregos. Somente em São Paulo, no mesmo período, foram 611.539 postos celetistas no estado, e o segmento respondeu por 242.967 vagas. “As áreas de callcenter, tecnologia da informação, telefonia celular, informática, dentre outras devem apresentar alta, contratando contingente, o que será ótimo para o Brasil”, explica Paulo Lofreta, presidente do Cebrasse.
De acordo com dados do IBGE, o segmento ainda está diretamente ligado à empregabilidade, já que de cada três novos empregos criados nos últimos 10 anos, um foi gerado por empresas prestadoras de serviços. Atualmente, o segmento é responsável por mais de 50% dos empregos com carteira assinada no País.
Além da geração de empregos, o setor também tem participação impactante no PIB brasileiro: na comparação do terceiro trimestre de 2007 com o terceiro trimestre de 2006 cresceu 4,8%, com destaques para intermediação financeira e seguros (13,3%); serviços de informação (8,6%); comércio atacadista e varejista (7,4%); transporte, armazenagem e correio (4,6%); e serviços imobiliários e aluguel (3,2%). Serviços representa mais de 50% do Produto Interno Bruto brasileiro.