Sob nova direção

Atualmente presenciamos um cenário em que muitas empresas que se fundem, ou são adquiridas e incorporadas a outras companhias. É comum que isso aconteça, motivado por interesses econômicos ou estratégicos. Mas, como amenizar a miscelânea de sentimentos que permeia o corpo de funcionários? Neste momento é importante mantê-los motivados, para garantir que a transição seja menos brusca.
 “É nesta hora que todos se sentem perdidos, então quanto mais próximo o líder estiver da equipe melhor será a adaptação para esta nova cultura e melhores serão os resultados alcançados”, indica a professora da  BBS Business School,  Irene Azevedo. Para ela a comunicação é a chave de tudo. “Entender o que motiva o empregado e estar sempre o monitorando é um papel que o líder deve assumir.  Proporcionar o que motiva seus liderados, é a única maneira de manter o bom profissional motivado e engajado”, afirma. 
A professora esquematiza alguns conselhos para que o líder contribua para uma transição harmoniosa: entenda seus próprios sentimentos. “No início deste processo todos sentem tristeza, raiva, medo, dúvidas, entre outros. Reconheça que a sua equipe também tem os mesmos sentimentos”, recomenda. Além disso, Irene sugere a comunicação constante com a equipe para mostrar os novos rumos; que o chefe informe o que é esperado da equipe e de cada um em particular. “Faça exatamente o que disser. E lembre-se de que a palavra de ordem é: comunique-se sempre”, ressalta.
O líder geral da empresa também deve contribuir para o bom estado de espírito da corporação. Irene ressalta que a liderança e a alta gerencia têm que ter o papel de tornar o clima mais ameno. A gerência geral deve garantir que a comunicação corporativa permeie toda a organização. E o líder, sempre perto dos seus colaboradores, deve entender  as necessidades deles e promover um ambiente de engajamento. “O líder geral da empresa, precisa focar suas atenções no processo de fusão, mas para obter melhores resultados, também deve estar próximo a equipe em todos os momentos e comunicar-se com ela”, indica.
“O RH tem o papel de preparar a liderança para este momento de transição dentro da empresa, com treinamentos e ferramentas que possibilitem o desenvolvimento desta liderança. Este departamento deve ser o guardião da cultura”, conclui a professora.

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