O governador Geraldo Alckmin recebeu um grupo de empresários esta semana ligado ao Sintelmark, Sindicato Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos. O encontro recebeu o tom muito mais de uma confraternização que propriamente um pedido oficial da instituição, que acabou relatando as dificuldades criadas pela excessiva regulamentação, a discussão sobre a lei da terceirização e, mais no âmbito estadual, o reflexo da guerra fiscal para o Estado que já perdeu ao longo dos últimos anos mais de 50 mil vagas.
O governador procurou transmitir otimismo na retomada da economia brasileira no segundo semestre. Porém, reforçou a necessidade de mudanças estruturais que acredita serem necessárias para o País voltar a crescer efetivamente e se tornar competitivo internacionalmente, relembrando as fases de crescimento até a década de 70 e o milagre brasileiro, quando chegou a ter crescimento de dois dígitos. “Por sermos o maior Estado, somos os que sofremos mais, a exemplo do que acontece com a indústria. Temos as exceções como a agroindústria”, explicou. “Mas há a perspectiva de uma retomada econômica já a partir do segundo semestre.”
Com um grupo de 10 empresários, Lucas Mancini, presidente do Sintelmark, reforçou a necessidade da proteção à atividade, como gerador de emprego. “Somos fundamentais em duas fases dos cidadãos na comunidade. A primeira é no primeiro emprego, contribuindo com a capacitação. E na terceira idade, onde muitos buscam as empresas para voltar à atividade ou complementar sua renda”, explicou.