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Sustentabilidade que gera lucro










“O princípio da sustentabilidade é manter uma sociedade equilibrada ecológica, social e ambientalmente e ainda economicamente próspera, aliadas a busca humana pelo bem-estar”, explica Lívio Giosa, presidente do Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental, do  segundo painel, intitulado “Líderes pela sustentabilidade”, do X Encontro com Presidentes. “Temos uma grande oportunidade para possibilitar mudanças positivas”, afirma.
Giosa explica que o país se comprometeu ecologicamente, com parâmetros mundiais a serem cumpridos até 2015, em diversos âmbitos, como por exemplo, a erradicação da pobreza, a diminuição da emissão de carbono, entre outros, e ratifica que para que essas metas sejam atingidas, cada indivíduo e, principalmente, as empresas terão que contribuir. “Essas metas serão cobradas pelo mundo e já temos que começar a pensar na nossa pegada ecológica.”
Para fomentar o debate, o presidente do Conselho Nacional de Propaganda e vice-presidenta da ESPM, Hiran Castello Branco questinou o que as empresas e líderes têm feito em prol da sustentabilidade. Para contextualizar, cita a modalidade econômica praticada no passado na Ilha de Páscoa, onde a produção e  transporte das Moais (gigantescas estátuas de pedra), assoreou o solo da ilha, inviabilizando a agricultura de forma que a sociedade se auto-destruiu. Qualquer relação com o modo de consumo vigente não é mera coincidência, de acordo com Branco. “Nós seguimos fazendo Moias e estamos fadados a sucumbir se não pensarmos em soluções inovadoras para o futuro”, incita.
“Não acredito que o que esteja em jogo, seja a sustentabilidade do planeta. Não acredito que sejamos capazes de destruir definitivamente essa bioesfera. Mas o que está em jogo é a nossa sociedade humana atual. O grande desafio é harmonizar o consumo com a capacidade de reciclagem natural do planeta”, afirma o presidente do Conselho de Inovaçcão e Competitividade da Fiesp, Rodrigo Loures. Para Loures, a grande oportunidade da economia verde está com as prestadoras de serviços que podem pensar e oferecer soluções em vários âmbitos.
O CEO da Pritchett, Airton Carline, questiona como as empresas querem ainda incentivar o consumo das classes emergentes, sem antes pensar em uma nova forma de consumo. “Eu percebo que as crianças já tem essa consciência, mas não temos tempo de esperar que elas cresçam e mudem o mundo. Nós líderes temos que agir agora e aderir a essa consciência de sustentabilidade.” Para Marcelo Schulman, presidente Vitaderm, a consciência precisa estar em nós, que fazemos o mundo, o país, a cidade e as empresas crescerem. Ronaldo Ferraz Cury, da empresa Topema, reforçou, dizendo que “é possível ser sustentável e ganhar dinheiro”.


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Sustentabilidade que gera lucro

“O princípio da sustentabilidade é manter uma sociedade equilibrada ecológica, social e ambientalmente e ainda economicamente próspera, aliadas a busca humana pelo bem-estar”, explica Lívio Giosa, presidente do Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental, do  segundo painel, intitulado “Líderes pela sustentabilidade”, do X Encontro com Presidentes. “Temos uma grande oportunidade para possibilitar mudanças positivas”, afirma.
Giosa explica que o país se comprometeu ecologicamente, com parâmetros mundiais a serem cumpridos até 2015, em diversos âmbitos, como por exemplo, a erradicação da pobreza, a diminuição da emissão de carbono, entre outros, e ratifica que para que essas metas sejam atingidas, cada indivíduo e, principalmente, as empresas terão que contribuir. “Essas metas serão cobradas pelo mundo e já temos que começar a pensar na nossa pegada ecológica.”
Para fomentar o debate, o presidente do Conselho Nacional de Propaganda e vice-presidenta da ESPM, Hiran Castello Branco questinou o que as empresas e líderes têm feito em prol da sustentabilidade. Para contextualizar, cita a modalidade econômica praticada no passado na Ilha de Páscoa, onde a produção e  transporte das Moais (gigantescas estátuas de pedra), assoreou o solo da ilha, inviabilizando a agricultura de forma que a sociedade se auto-destruiu. Qualquer relação com o modo de consumo vigente não é mera coincidência, de acordo com Branco. “Nós seguimos fazendo Moias e estamos fadados a sucumbir se não pensarmos em soluções inovadoras para o futuro”, incita.
“Não acredito que o que esteja em jogo, seja a sustentabilidade do planeta. Não acredito que sejamos capazes de destruir definitivamente essa bioesfera. Mas o que está em jogo é a nossa sociedade humana atual. O grande desafio é harmonizar o consumo com a capacidade de reciclagem natural do planeta”, afirma o presidente do Conselho de Inovaçcão e Competitividade da Fiesp, Rodrigo Loures. Para Loures, a grande oportunidade da economia verde está com as prestadoras de serviços que podem pensar e oferecer soluções em vários âmbitos.
O CEO da Pritchett, Airton Carline, questiona como as empresas querem ainda incentivar o consumo das classes emergentes, sem antes pensar em uma nova forma de consumo. “Eu percebo que as crianças já tem essa consciência, mas não temos tempo de esperar que elas cresçam e mudem o mundo. Nós líderes temos que agir agora e aderir a essa consciência de sustentabilidade.” Para Marcelo Schulman, presidente Vitaderm, a consciência precisa estar em nós, que fazemos o mundo, o país, a cidade e as empresas crescerem. Ronaldo Ferraz Cury, da empresa Topema, reforçou, dizendo que “é possível ser sustentável e ganhar dinheiro”.

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