Mais de um terço (34%) dos brasileiros consideram que as interações virtuais com pessoas e lugares podem ser tão boas quanto às interações reais. O percentual é bem superior à média global, de 23%. A informação corresponde aos resultados de uma pesquisa global realizada pela GfK, em 22 países, com mais de 27 mil entrevistas em que os pesquisados, maiores de 15 anos, apontaram em que medida concordam com a afirmação: “interagir virtualmente com pessoas e lugares pode ser tão bom quanto estar lá pessoalmente”.
De acordo com Eliana Lemos, diretora de market opportunities & innovation da GfK, o ambiente conectado oferece cada vez mais oportunidades para que as pessoas se relacionem virtualmente, tanto no âmbito pessoal quanto profissional. “Esse conhecimento é aplicável a empresas de quase todos os setores de atividade econômica. Saber que segmentos do mercado e de consumidores estão mais abertos às interações virtuais é ponto de partida essencial para gestores de comunicação e marcas”, observa.
O Brasil e a Turquia estão lado a lado no topo da lista dos países que registraram a maior proporção (34%) de entrevistados considerando as interações virtuais com pessoas e lugares são potencialmente tão boas quanto as reais. Logo abaixo, estão o México (28%), a China (27%) e a Rússia (24%). No outro extremo da escala, está a Alemanha, onde quase um terço (32%) dos entrevistados discordam da afirmação proposta de que as interações online podem ser tão boas quanto as pessoais. O nível de discordância também é alto entre os suíços (29%), entre os tchecos e belgas (26%) e pelos britânicos e holandeses (26%).
O entendimento de que interações virtuais podem ser tão boas quanto às interações pessoais é mais popular entre os entrevistados com idades entre 20 e 39 anos, chegando a 28%, significativamente acima dos 22% de concordância registrados entre os entrevistados de 15 a 19 anos de idade. Entre os mais velhos, por outro lado, uma em cada cinco pessoas (20%) na faixa dos 50 a 59 anos não concorda que as interações virtuais podem ser tão boas quanto o contato pessoal, em comparação com 15% que pensa o contrário. E, entre as pessoas com mais de 60 anos, quase um terço (27%) não concorda com a afirmação proposta, contra apenas uma em dez (11%) que concorda.