O empresário Luiz Mattar, presidente da Telefutura, aposta na tese de consolidação do mercado pelo caminho da especialização. Ele reforça a postura de posicionar a empresa que não concorre com preços. “Queremos ser uma empresa rentável”, justifica. Ele exemplifica que o nível de especialização da companhia chega ao nível de criar lay-out do imobiliário às necessidades de cada operação ou por estratégia do cliente. Mattar justificar estar preparando a Telefutura para a especialização, o mercado que ele identifica que vai crescer. Hoje, a empresa conta com 970 PAs no Centro Empresarial de São Paulo, 250 PAs no site do Rio de Janeiro e mais 1.010 PAs no site da Praça da República, no centro da capital paulista, onde ocupa seis andares. E comemora a conquista de dois novos clientes, o Banco Santander (70 PAs), Telefônica e Net (130 PAs). A expectativa de Mattar é ocupar o prédio todo da Praça da República, chegando ao final do ano que vem com uma média de 3.000 PAs. Mattar dimensiona a evolução da empresa pelo seu faturamento, que saiu de R$ 35 milhões, em 2001, deve chegar a R$ 50 milhões em 2002 e chegar a R$ 80 milhões, em 2003. Como exemplo de investimento ele cita a expansão da infra-estrutura tecnológica. “A atualização em equipamentos e software é para atender a demanda da operação”, reforça. Para ele, a meta de 3.000 PAs é a considerada ideal para balancear a relação custo/benefício, ideal para manter controle de qualidade e para ter um preço final mais competitivo para o cliente. O nicho que Mattar identifica como crescente é o de cobrança. Para ele, as empresas de callcenter são muito competitivas pela disposição de atualização tecnológica e de recursos para investir, o que o motivou a criar um departamento de cobrança dentro da Telefutura, com diretorial comercial e operacional independentes, consolidando sua atuação neste segmento há três anos. “De todos os mercados focados no ativo, a cobrança é o que identifico como maior potencial de crescimento”, aposta.