Tendências em gestão de desempenho

Os feedbacks regulares e o foco nas conquistas dos funcionários em termos de desenvolvimento e aprendizado deverão ser as principais tendências em gestão de desempenho para 2017. As informações são da gerente geral da Efix, Juliane Yamaoka. “Cada vez mais, empresas vão adotar uma cultura de desempenho com ênfase em feedbacks frequentes e com mais diálogos entre gestores e funcionários. Essas conversas serão mais focadas nos objetivos futuros da empresa e do funcionário, e buscarão a transparência e a visibilidade”, explica a gerente geral da Efix.
Confira a seguir, as três principais tendências em gestão de desempenho para este ano:
 
Feedbacks frequentes vão complementar as avaliações anuais
Mais empresas vão evoluir o modelo das avaliações de desempenho anuais para adotar uma gestão de desempenho contínua, com reuniões de feedback frequentes. Essa abordagem já é adotada por muitas empresas brasileiras, mas deve crescer nos próximos anos.
“As avaliações de desempenho anuais, ou semestrais, dão poucas chances efetivas de discutir o desempenho dos funcionários. A maioria dessas conversas termina em menos de meia hora, tornando o processo superficial e até injusto para o funcionário, que tem apenas uma parte restrita de seu desempenho discutida”, explica Juliane.
A tendência é que os gestores conversem frequentemente com sua equipe, não mais para discutir o que não foi feito, mas para entender o que eles podem fazer no futuro e planejar novas ações e tarefas de acordo com os objetivos do negócio.
“Para os funcionários, é uma grande oportunidade de manter o foco na melhora do seu desempenho e, para as empresas, também é uma grande oportunidade de programar ciclos de desempenhos mais flexíveis de acordo com a realidade das diferentes áreas de negócio da empresa”, explica a gerente geral da Efix.
Segundo Juliane, os gestores poderão alinhar as reuniões de feedback aos ciclos de trabalho de suas equipes, tornando o feedback mais específico, relevante e útil para os funcionários.
 
Desenvolvimento e treinamento vão gerar funcionários mais engajados
A falta de oportunidades de treinamento e desenvolvimento gera níveis reduzidos de satisfação e engajamento, especialmente entre os funcionários mais jovens. Por isso, a tendência é que a gestão de desempenho seja mais ligada ao desenvolvimento e ao coaching de funcionários.
“Os millennials com nível mais alto de desempenho estão pouco interessados em continuar em empresas que não se importam com seu desenvolvimento profissional, mesmo que contem com um bom salário e dezenas de benefícios. Mesmo que continuem na empresa, seu nível de engajamento vai diminuir e, consequentemente, seu desempenho também vai cair ao longo do tempo”, explica Juliane.
 
Conquistas e aprendizados vão contar mais
Com a gestão de desempenho mais atrelada às oportunidades de desenvolvimento e coaching, o tom das sessões de feedback também deve mudar. Com conversas mais frequentes, os gestores vão compartilhar não apenas o feedback sobre o que precisa mudar, mas também reflexões sobre conquistas e aprendizado.
“Os resultados das avaliações de desempenho terão de ir além de notas e ranking e adotar uma ideia compartilhada entre gestores e funcionários do que representa crescimento profissional e como isso pode ser trabalhado todos os dias. Trata-se de criar uma cultura de desempenho”, explica Juliane.

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