A Tmkt comemora os resultados positivos do Programa de Valorização da Diversidade Humana, criado há um ano com o objetivo de incluir portadores de deficiências intelectuais no quadro de colaboradores. A iniciativa envolve atualmente pessoas com deficiência intelectual leve, distribuídas, de acordo com as capacidades, entre áreas administrativas da empresa, como tecnologia (Help Desk), relações trabalhistas, almoxarifado (controle de estoque) e recepção.O programa foi estruturado com o apoio de instituições como a Apabex (Associação dos Pais Banespianos de Excepcionais), Sociedade Pestalozzi de São Paulo e Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho. Os parceiros participaram com a indicação de pessoas ou oferta de suporte ao programa, com palestras, orientação sobre cuidados no relacionamento com este público, acompanhamento na empresa e junto às famílias, e questões de adaptação dos colaboradores ao ambiente de trabalho.
Para Cida Carvalho, gerente de relações humanas da Tmkt, lidar com a deficiência intelectual é mais delicado que com a deficiência física, pois requer mais cuidados no relacionamento com os envolvidos no programa. “O sucesso deste trabalho depende da capacitação dos participantes, da correta alocação dos profissionais em cada área de acordo com o perfil e, principalmente, do acompanhamento dos deficientes no cotidiano para saber se eles estão adaptados ou se enfrentam dificuldades no desempenho das atividades ou relacionamento com os colegas”, acrescenta.
A executiva ressalta ainda que também é preciso realizar uma ação de conscientização dentro da empresa com todos os profissionais, envolvidos direta ou indiretamente com os participantes do projeto, para que não haja preconceito e todos trabalhem em total integração. A Tmkt também possui portadores de síndrome de down exercendo atividades na lanchonete da empresa, além de pessoas com deficiências físicas nas áreas operacionais de call center.
Desde o início da iniciativa, a Tmkt não registrou problemas na integração dos profissionais. Caso surja qualquer dificuldade, esta é acompanhada e resolvida em conjunto com as associações de apoio. “Existem muitos mitos quanto à integração de deficientes no mercado de trabalho, mas, no cotidiano, vemos que todas as pessoas possuem capacidades que podem ser desenvolvidas, desde que tenham o suporte adequado”, avalia Cida.
