O trabalho flexível é cada vez mais valorizado por executivos sêniores em âmbito global, de acordo com pesquisa da Regus, empresa de soluções flexíveis de espaços de trabalho, que entrevistou mais de 44.000 executivos nessa posição em mais de cem países. Dados específicos do Brasil, mostram que 64% dos gestores sêniores apoiam o modelo de trabalho flexível. No entanto, para 89% dos respondentes brasileiros é preciso treinamento específico para que se obtenha resultado positivo no gerenciamento de uma equipe de trabalhadores remotos. Dados da pesquisa também mostram ainda a necessidade de reuniões presenciais ao menos uma vez por mês (entre equipes e gestores).
Com relação ao monitoramento de performance dos trabalhadores remotos, o levantamento aponta também que 85% dos entrevistados brasileiros acreditam que trabalhadores remotos devem estar abertos para o uso de sistemas tecnológicos que acompanhem e gerem métricas da atividade de trabalho desenvolvida. Além disso, 87% opinaram que os mesmos sistemas de TI devem ser usados para medir também a produtividade do trabalhador e quase todos (91%) pontuam que os trabalhadores remotos devem ser medidos e mais recompensados sobre os resultados produzidos do que simplesmente pelo tempo de trabalho.
Ainda que tenha sido enfatizada a importância de um treinamento específico para os gestores que administram equipes remotas, as vantagens para os negócios que já permitem o trabalho remoto são de grande notoriedade. O estudo revela que 68% dos respondentes brasileiros confirmam que as empresas de seus mercados de atuação têm feito uso do trabalho flexível como benefício e estratégia de contratação e retenção de talentos. Uma maneira de estimular a flexibilização é fornecer locais de trabalho que sejam perto de onde moram os colaboradores e em um ambiente livre de distrações.
“Com esses benefícios, tanto para o time de empregados quanto para os seus gestores, não há dúvidas de que os negócios globais impulsionem um crescimento cada vez maior do trabalho remoto. Mas também é certo, no entanto, que a gestão continue focada e empenhada em manter os níveis de produtividade e os pontos de contato entre as equipes e gerentes – o que pode ser alcançado quando se oferece aos colaboradores ambientes estruturados, com tecnologia, altamente profissionais e sem as distrações do home-office, por exemplo”, afirma Otávio Cavalcanti, diretor da Regus no Brasil.