Vai ficar para trás?

Três em cada quatro profissionais de Recursos Humanos não estão totalmente preparados para o uso de novas tecnologias. É o que aponta o levantamento “Quais são os impactos dos novos caminhos do RH”, da Vagas.com, realizado por e-mail, de 2 a 18 de julho, com profissionais da área. De acordo com a pesquisa, 76% dos respondentes afirmaram que estão parcialmente preparados para lidar com novas soluções tecnológicas. Aqueles que não estão preparados somaram 16% enquanto apenas 8% estão totalmente preparados.
O levantamento também revela quanto tempo levaria para que a área de RH tenha as ferramentas ideais de tecnologia para o seu dia a dia. Mais da metade (58%) informa que levaria de um a três anos. Para 24%, em menos de um ano enquanto 12% disseram que seria em mais de três anos. Somente 6% têm todas as ferramentas necessárias atualmente.
“Essa informação converge com o momento atual do RH, onde poucas iniciativas relacionadas à tecnologia estão em desenvolvimento. Esse dado é relevante ao pensarmos que um dos requisitos para um RH de alto impacto é exatamente assumir esse pioneirismo, implementando e utilizando tecnologias para transformar a experiência do funcionário. No mundo todo, como resultado da ampliação das prioridades e do aumento da pressão, altos executivos de RH, os chamados CHRO (Chief Human Resources Officer), estão utilizando tecnologia para fazer mais com menos. Prova disto é que 77% dos participantes dessa pesquisa disseram que não tem desenvolvido projetos de inteligência artificial”, declara Rafael Urbano, da área de Inteligência de Negócios da Vagas.com.
Também foi questionado no estudo quais projetos são desenvolvidos. A liderança é ocupada por Indicadores/ BI/People Analytics, com 21%, seguido por “na área de recrutamento e seleção” (18%), novas soluções para recrutamento e seleção (14%) e treinamento e capacitação de colaboradores (13%). “Está na prioridade dessa área projetos relacionados à vida dos colaboradores e indicadores-chave para o negócio como, turn-over, custo de aquisição, ciclo de vida do funcionário, além novos softwares e sistemas para recrutamento e seleção, visando a eficiência de processos e assertividade de perfis”, explica Urbano.
Outra vertente do levantamento, que trata da metodologia de trabalho do RH, apontou que falta rapidez na área. De acordo com 55% dos respondentes, o time de Recursos Humanos não trabalha de forma ágil e precisa ser mais rápido para responder à mesma velocidade do negócio. Quase que a totalidade (92%) dos participantes dessa pesquisa afirmou que métodos ágeis podem ser empregados na área.

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