A Verint vem crescendo na América Latina, de acordo com o vice presidente Diego Gomez, em entrevista exclusiva no congresso de usuários Driving Innovation, que está sendo realizado em New Orleans, EUA. O compasso de espera ainda fica por conta de países em transformação política ou econômica como Venezuela, Argentina e México – os dois primeiros adotaram a política de fechar seus mercados e partirem para a estatização e o terceiro em fase de eleições presidencial. Independente do reflexo destes mercado, que com a exceção do México que é muito representativo, o volume de vendas no Brasil já representa 50% na região.
Alguns mercados acabaram crescendo muito, embora pequenos, acelerados inclusive por apoio governamental estimulando offshore. É o caso de Peru e Colombia, além de Chile, com mercado interno considerado forte.
Com grandes clientes na região, Diego aponta sistemas de gravação simples e associados a sistemas de qualidade como os principais produtos. “As centrais de atendimento precisam de informações para fazerem monitoria de qualidade e qualificação de agente, por exemplo”, explica. De carona, aparecem produtos integrados a estratégia como as ferramentas de workforce management para suportar grandes operações na gestão de pessoal, partindo da agenda de agentes a rotatividade operacional por skill, por exemplo.
Mas a aposta de futuro, para ele, fazendo coro com os executivos brasileiros que participam do evento, é a unificação da base de informação que leva a cultura preconizada de experiência do cliente. “Ela tem potencial de crescimento muito grande, mas sua velocidade de crescimento depende muito da maturidade dos mercados e segmentos. E até de perfil de indústrias”, justifica Diego. “Temos inclusive clientes já experimentando as soluções que operam inclusive em português do Brasil.” Ele descreve se tratar de uma solução posicionada como estratégica para as empresas por permitir criar alertas por contatos. “Se bem utilizada, permite detectar rapidamente problemas internos e detectar perdas para a concorrência”, afirma.
Diego avalia as soluções de gestão e automatização de processos também com grande potencial, na área financeira, resultado da aquisição da GMT, que incorpora solução para integrar empresas com muitas sucursais e com necessidade de atender o back office. Ele conta que 75% do mercado dos EUA já tem este produto instalado.