Você é senhor da própria carreira?

Com o mundo moderno, onde o ambiente muda rapidamente e constantemente, a maioria dos profissionais não tem tempo para pensar em outra coisa que não seja no trabalho. Isso faz com que sobre pouco tempo para pensar no planejamento da carreira, na família e na própria vida. É neste momento que, segundo o consultor e palestrante Heitor Bergamini, devemos focar o planejamento de longo prazo para a carreira e vida, o momento de colocar metas, foco e objetivos. “Acredito que somos ´senhores´ e responsáveis por nossas carreiras, isso significa que quem cuida da nossa carreira somos nós mesmos”, afirma o autor do livro “Gestão de Carreiras – As cinco ferramentas de gerenciamento”.
Diante disso, ele aponta que não se pode ficar esperando que a empresa ofereça ajuda, tendo que buscar e fazer o melhor para si mesmo. Em seu livro, Bergamini escreve que a carreira não se constrói de um dia para o outro. É preciso dedicar a maior parte da vida a ela. Assim, o autor diz que o primeiro grande passo é iniciar o planejamento com antecedência e seguir todas as etapas sabendo que muitas coisas não vão acontecer conforme planejado e será preciso, muitas vezes, reprogramar metas. Por isso, a escolha da carreira precisa estar alinhada aos valores pessoais e seguir três importantes fases: a do aprendizado e capacitação, a do crescimento por oportunidades e a do crescimento por planejamento.
Porém, mesmo que a gestão de carreira deva partir do profissional, muitas empresas já descobriram que o funcionário rende mais quando está com a vida pessoal em “ordem”, que está planejando o futuro, tem metas e sabe onde quer chegar. “Temos inúmeras empresas que oferecem apoio de coach, não apenas para resolver os problemas profissionais, mas também para ajudar a melhorar as relações pessoais.” Para as empresas que não têm condições de oferecer esse tipo de apoio, ele indica algumas alternativas. “A primeira é formar coachs internos que possam orientar os mais jovens e a segunda é um programa de mentoring onde os profissionais com maior experiência dedicam tempo para orientar os mais jovens”, pontua.
Antes, Bergamini coloca a importância de identificar os verdadeiros potenciais, aqueles que reúnam as melhores competências e que estejam realmente interessados em evoluir. “É necessário descobrir os profissionais que estejam alinhados com os valores da corporação, aqueles que acreditam no futuro da organização, pois um programa deste tipo geralmente é caro e de longa duração.” Além disso, o programa deve estar alinhado com o planejamento de longo prazo da corporação.

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