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Você tem inteligência emocional?

Autor: Marcelo Cardoso
Você é do tipo de pessoa que ao fazer novos amigos já demonstra um interesse imediato sobre a vida deles? Você não se importa de deixar de fazer algo para si para ajudar quem precisa? Você é do tipo que quando se sente triste, sabe exatamente o que lhe casou a tristeza? Você tem o poder de se auto motivar? Bem, se você se encaixa positivamente na maioria das questões, provavelmente, você tem um Quociente Emocional (QE) elevado.
A teoria desenvolvida academicamente pelos psicólogos americanos, John Mayer e Peter Salovey, estuda a habilidade das pessoas de perceberem estados internos, motivações e comportamentos de si próprias e dos outros e, assim, agir de acordo com as suas melhores percepções. “Pessoas que são emocionalmente adaptadas, que sabem conciliar seus sentimentos com a realidade e conseguem ler as emoções das outras se destacam em qualquer aspecto da vida, seja o da intimidade das relações afetivas ou o da interpretação das regras não escritas que governam o sucesso nas organizações”, diz Daniel Goleman, outro pesquisador sobre o assunto, no livro “Inteligência Emocional – Por que ela é mais importante que o QI.
A Inteligência Emocional e/ou Quociente Emocional (QE) é a capacidade de expressar, mas principalmente, de avaliar emoções facilitando a compreensão e colaborando para o crescimento emocional. Podemos dizer que é a capacidade de compreender e filtrar as emoções – tanto as suas como as de outras pessoas – direcionando-as para o lado positivo.
A emoção tem a capacidade de influenciar raciocínios. Saber agir emocionalmente bem e com inteligência traz um diferencial na vida pessoal e profissional. As pessoas que possuem equilíbrio são capazes de tomadas de decisão assertivas, trabalham em prol dos objetivos de todos e produzem resultados ganhando assim destaque nas organizações.
Mas, segundo os professores Martin Kilduff, Dan Chiaburu e Jochen  Menges, existe também um lado ruim, pois algumas pessoas com a habilidade de QE podem tornar-se maquiavélicas e utilizar suas habilidades emocionais para manipular os outros.
É neste momento que a capacidade de comunicação deve ser usada. Como já mencionei em outros artigos, em um ambiente onde a comunicação é utilizada abertamente como um canal de conhecimento e desenvolvimento, esse tipo de indivíduo acaba perdendo totalmente o espaço.
É possível trabalhar a Inteligência Emocional no seu dia a dia. A primeira coisa para se preocupar é se autoconhecer. Como lidar com os outros se não nos conhecemos? Passe a prestar mais atenção “em quem você é e o que quer”. Avalie situações onde houveram más decisões, por exemplo, e repense quais atitudes seriam tomadas se fosse hoje.
Um outro fator importante é se abrir para o mundo. Queira saber mais das pessoas, queira aprender sobre suas vidas. Além de praticar sua capacidade de comunicação, você também estará mais atento às emoções e aos comportamentos dos outros.
Seja mais otimista, aprenda a se motivar e tenha mente aberta para as novas ideias. Ficar perdido entre seus problemas, lutando contra o novo e o desconhecido, pode gerar um estresse desnecessário, o que vai totalmente em desencontro com o objetivo de um equilíbrio emocional.
E o mais importante de todos: perceba o quanto é importante ser emocionalmente inteligente. Ter as habilidades de QE vai lhe levar a melhores relacionamentos, a melhores oportunidades e o principal, à felicidade plena.
Marcelo Cardoso é especialista em coaching, PNL (Programação Neuro Linguística) e fundador da Arco 7.

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