Ecossistema que ajuda a democratizar o crédito está alicerçado na inovação e no investimento para que o caminho seja cada vez melhor
Autora: Tatiana Schuchovsky Reichmann
Sem dúvida, 2022 foi um ano de grandes desafios e que inspirou ainda mais o brasileiro a descobrir saídas para as adversidades que apareceram, mas que ao mesmo tempo, trouxe resultados surpreendentes. Com o setor de consórcio não foi diferente. Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) mostram que ao superar 3,27 milhões de adesões no acumulado de janeiro a outubro deste ano, a partir de negócios que ultrapassam R$ 212 bilhões, em créditos comercializados, o sistema de consórcio bateu pela décima vez consecutiva, um novo recorde de consorciados ativos, alcançando 9,18 milhões.
Os números provam que, a partir de suas vantagens e características, este segmento tão importante para a economia, está cada vez mais presente na vida dos brasileiros, proporcionando o acesso e a democratização do crédito. Durante a última década, de 2013 a 2022, a modalidade contou com um interesse crescente, assim como aumentou a confiança do consumidor, resultando em performances positivas, mesmo tendo vivenciado turbulências como a pandemia, sobe e desce da inflação, oscilações nos custos de combustíveis e de alimentos, além de outras variações econômicas nacionais e internacionais.
Ainda segundo a ABAC, os negócios, realizados de janeiro a outubro deste ano foram 14% maiores que o do mesmo período anterior, conquistando a melhor marca nos últimos dez anos. Sendo que, o total de consorciados contemplados nos dez meses (1,26 milhão), compreendeu 494,84 mil de veículos leves; 80,49 mil de imóveis; 52,69 mil de veículos pesados; 41,99 mil de eletroeletrônicos e 39,07 mil de serviços.
Esses são resultados que mostram, mais do que nunca, que o comportamento do brasileiro está apoiado na educação financeira, independentemente do cenário econômico, ampliando assim os volumes alcançados pelo setor e com uma perspectiva positiva para o próximo ano, apesar das turbulências que possam vir a acontecer. Mais importante ainda, os números apontam que o consórcio segue atraindo o interesse do consumidor, sendo capaz de atender suas necessidades de crédito.
Neste sentido, seguindo o fluxo da expansão, as empresas do segmento seguem numa busca constante por novos negócios e inovações. Outro ponto importante a ser lembrado e que já foi verificado pelas administradoras é o de que, para que haja um crescimento sustentável do setor, é preciso muito empenho e criatividade na solução de dois grandes desafios do segmento: o avanço tecnológico e o alcance ao público mais jovem.
E é assim, neste ritmo de crescimento e parceria, que o segmento de consórcio e as empresas que fazem parte deste ecossistema pretendem seguir rumo a 2023, com ânimo, disposição e muita expectativa positiva. Com foco em grandes resultados para o setor, sempre alicerçados na inovação e no investimento para que o caminho seja cada vez melhor, alcançando toda a sociedade brasileira e mostrando que a democratização do crédito é possível e está ao alcance de todos.
Tatiana Schuchovsky Reichmann é CEO da Ademicon.
