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Darllan Botega, CEO da Ciclic

A experiência do cliente na área de seguros facilitada pelo digital

CEO da Ciclic expõe de que forma a insurtech diversifica a plataforma criando um portfólio robusto e trazendo praticidade

O mercado de seguros no Brasil tem, nos últimos anos, avançado por meio de plataformas digitais, complementando e impulsionando o trabalho dos corretores, na tentativa de mudar a cultura do brasileiro sobre o tema. Levando-se em conta que apenas 35% da frota de veículos e 10% dos imóveis são segurados no Brasil, esse movimento de transformação digital do setor vem para ajudar a mudar o cenário. Nessa direção está a Ciclic, insurtech do BB Seguros, que, por meio de uma plataforma digital, vem criando um robusto portfólio com modelo de embedded insurance e parcerias, facilitando o acesso dos clientes a diferentes serviços. Esse quadro foi detalhado por Darllan Botega, CEO da Ciclic, hoje (02), na 979ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Reconhecendo, de início, que o mercado de seguro, em geral, ainda está um passo atrás na transformação digital que sacudiu os negócios nos últimos anos, Darllan disse que há muito que evoluir para criação de jornadas dinâmicas e fluidas no setor. Ao lado isso, está também, segundo o executivo, a necessidade conscientizar o consumidor latino-americano sobre a relevância do seguro na proteção dos bens materiais. “É preciso que as pessoas entendam o alívio que representa transferirem para uma seguradora a preocupação com os riscos que elas correm de prejuízos. É uma questão cultural. Comparado a países mais adiantados, o mercado de seguros brasileiro ainda é inexpressivo. Basta dizer que apenas 35% dos veículos e 10% dos imóveis no País estão segurados. Por isso, necessitamos também facilitar a entrada das pessoas nesse mercado diminuindo os preços das apólices, o que já vem sendo alcançado graças à tecnologia e às inovações.”

De acordo com ele, existem algumas maneiras de se naturalizar o processo segurador, citando o embedded insurance, recursos de IA, a criação dos seguros pay per use on-line, a chegada da blockchain e o conceito das plataformas digitais. “Com esse fator, mais os super apps, desenvolvidos pelas insurtechs como a Ciclic, ou até mesmo por grandes varejistas para um alto volume de consumidores, poderemos surfar nessa onda trazendo o seguro para dentro da jornada do cliente. Essa é a grande evolução que estamos vislumbrando para daqui em diante.”

Contextualizando a Ciclic dentro do processo de transformação do mercado, Darllan disse que trata-se de uma insurtech que procura trazer esse conceito do digital muito forte e, por pertencer ao BB Seguros, possui um respaldo e uma governança bem sólidos. “Estamos voltados para ser um braço ágil do Banco do Brasil para trazer coisas novas, produtos inovadores que não existem no portfólio da BB Seguros, mas atuando no sistema de ‘mar aberto’, não nos restringindo ao ambiente e à base de clientes do banco.” Isso inclui muita maleabilidade e flexibilidade para atuar com jornadas simplificadas, sem burocracia, sempre se adaptando às necessidades dos clientes.

Atualmente, a Ciclic opera no varejo B2C, oferecendo seguro para viagens, celulares e eletro portáteis, e na área de benefícios com um produto chamado saúde protegida, com telemedicina, descontos em medicamentos, etc., visando alcançar as pessoas sem condições de ter um plano de saúde. “Temos, também, o seguro bike e uma série de alternativas no B2B2C, enfim, um portfólio bem robusto, que inclui agora, também uma parceria com a fintech Juros Baixos, para acesso dos clientes ao marketplace de crédito, buscado juros e condições mais adequados às suas necessidades. Ou seja, tudo que pudermos fazer em termos de conectividade para facilitar a vida de nossos clientes, não pouparemos esforços para realizar dentro do nosso ambiente.”

Houve tempo para o CEO delinear o perfil dos clientes, sendo os de alta renda na vertical de seguro viagem e celular, e os de rendas média e baixa na área da saúde protegida. Explica ainda como tem estendido o portfólio por meio de parcerias, de que forma a praticidade e facilidade da jornada no digital favorece a conversão, além de falar um pouco sobre o estágio do Open Insurance, entre outros assuntos.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 978  lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (03), com Camila Assis, head de marketing e comunicação externa do Grupo Nós, que abordará o diferencial da experiência no varejo de proximidade com o Oxxo; na quarta, será a vez de Eduardo Morelli, COO Global da Rentcars; na quinta, Mariana Lima, gerente de marketing de relacionamento na Construtora Tenda; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “Comunidade de clientes: A proximidade que engaja e gera insights”, reunindo Marisa Cazassa, gerente executiva de marketing da Kimberly-Clark no Brasil, Giulia Bonfiglioli, gerente de comunicação e engajamento em CX no iFood, Adriana Rocha, cofundadora e CEO da Ecglobal, e Thaís Alcântara, sócia e head comercial B2B na B2Mamy.

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