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Tiago Mavichian, fundador e CEO da Companhia de Estágios

A experiência que impacta na reputação de uma marca empregadora

CEO da Companhia de Estágios expõe as estratégias para que a jornada de recrutamento e seleção seja no mesmo nível de uma CX de sucesso

Além de fatores conhecidos como CX fluida, sucesso do cliente, ESG, LGPD e outros que se somam para formar a imagem de uma empresa, um outra terminologia vem crescendo também em relevância que é o conceito de “employer branding”. Ou seja, trata-se da imagem como marca empregadora, que consegue oferecer uma experiência de sucesso junto aos candidatos às vagas que disponibiliza, com o desafio de satisfazer até mesmo os reprovados no processo de contratação. E isso vale tanto para cargos já existentes quanto aos pretendentes às oportunidades de estágio, em uma jornada de aprendizado que poderá confirmá-lo como talento a ser engajado e retido. Ajudando a implantar, desde 2006, esse cenário de experiência fluida nos processos de seleção para os jovens em início da vida profissional, a Companhia de Estágios tem buscado ser uma parceira dos gestores de RH e lideranças, com o uso de tecnologia e insights de pesquisas, para tornar os processos de contratação mais transparentes, rápidos e eficazes, conforme detalhou, hoje (14), Tiago Mavichian, fundador e CEO da Companhia de Estágios, durante sua participação na 757ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Convidado a iniciar a conversa pela análise da questão geracional, Tiago afirmou que, quando fundou a Companhia de Estágios, em 2006, sendo ele mesmo um representante da geração Y, já havia essa preocupação de arejar as organizações com os jovens daquela transição, pensando em prepará-las para o futuro pensando na competitividade crescente nos mercados. Segundo ele, era possível ver o crescimento da relevância de determinadas áreas nas companhias, como a TI, mas que, atualmente, se tornou mais intenso principalmente diante das características marcantes da geração Z, que já representa de 20% a 25% da força de trabalho no País, assegurou.

“Houve uma série de aprendizados que viemos adquirindo nos últimos anos para recrutar, motivar e engajar esses jovens. Ao assistir a live da última sexta-feira da ClienteSA, que tratou justamente da geração Z, pude perceber a atenção que há em relação a eles enquanto consumidores, mas hoje vamos analisá-los mais do ponto de vista do mercado de trabalho. Ou seja, como nativo digital, enquanto candidato, ele não deixa por menos, querendo ser atendido de forma fluida, desfrutando de vários pontos de contato, meios de acompanhar o processo, etc. Esse é o nosso propósito, o de que ele tenha uma boa experiência também nesse tipo de interação.”

Ao responder sobre qual foi a dor detectada  que fez surgir a ideia da Companhia de Estágios, o executivo explicou que, embora houvesse vários players ajudando as organizações na conquista desses aprendizes, faltava o que ele chamou de um serviço premium, desburocratizado, fluido e rápido nas respostas. Dessa forma, tomou a iniciativa de iniciar sozinho o negócio, em uma época em que não existiam as aceleradoras de startups. A prova de que sua proposta estava no caminho certo é que a empresa se tornou a mais bem avaliada nas pesquisas sobre o tema de aprendizagem em estágios, com nota 4,8 em uma escala de 0 a 5. “Isso é resultado de nossa preocupação genuína com a experiência dos três públicos com os quais nos relacionamentos: os gestores de RH, os candidatos às vagas e os profissionais das universidades, sendo estas escolas um dos principais pontos de contato que temos para nos conectar com os jovens que participam dos processos.”

Com atuação em toda a América Latina e contando com um time de cerca de 100 colaboradores, a Companhia de Estágios já foi responsável, garantiu Tiago, pela colocação de mais de 60 mil jovens em estágios ao longo dos seus 17 anos de existência. Em relação à importância da experiência na dinâmica de aproximação que a empresa tem com os candidatos, ele mencionou exemplos de profissionais que recomendam hoje a Companhia de Estágios ainda que tenham sido reprovados no processo de contratação realizado por ela e do qual participaram, no passado.

Indagado se os maiores desafios para as organizações estão na atração, no desenvolvimento ou na retenção de talentos, o CEO respondeu que os graus de dificuldades de cada uma dessas jornadas são equivalentes. Conforme explicou, na parte da atração, existe um termo que está muito em voga hoje, que é o da ‘employer branding’, ou marca empregadora, que tem confirmado o que uma pesquisa da Companhia realiza há sete anos, tem constatado: o processo de seleção de uma companhia acaba afetando positiva ou negativamente a reputação da mesma. “Por isso, existe uma estratégia para que esse processo seja bem elaborado, com o mesmo nível que esses jovens já obtêm em suas experiências fluidas como consumidores. Vindo a seguir o estabelecimento da ‘employer journey’, que é tudo o que a marca oferece para o desenvolvimento do profissional, que conta também na retenção, com apoio de tecnologia e muita análise de insights, feedbacks, etc., obtendo-se um ex-estagiário completamente engajado na organização em uma carreira profissional.”

Houve tempo ainda para Tiago detalhar os dois tipos de pesquisas anuais feitas pela empresa. Uma delas, chamada “Carreira e Mercado”, é realizada junto aos candidatos, envolvendo entre 3 mil e 4 mil respondentes. Nesta, os três pontos negativos que mais se destacam são a falta de transparência e feedback do processo de seleção, o tempo de duração muito longo e, por fim, a quantidade excessiva de etapas do mesmo.  Portanto, é na eliminação desses inconvenientes que se dá a atuação da Companhia de Estágios junto às empresas-clientes, se utilizando de processos e tecnologia especializada. A outra sondagem é realizada na gestão das pessoas, buscando analisar o que se considera hoje o termo RH 5.0, uma área estratégica com suas atualizações. O executivo ainda falou da questão do engajamento em parceria com as lideranças, começando a ser conquistado desde a seleção e contratação, destacou o propósito da empresa em ser uma “boutique” do setor, além de abordar os vários aspectos de automação e digitalização do trabalho da Companhia de Estágios, que até já gerou uma spin-off, que é a startup HRTech batizada de Bluy.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 756 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA prosseguirá amanhã (15), com a presença de Marcos Gundel, diretor executivo da Mundo Animal e Gisele Vam Beck, diretora de marketing e experiência do cliente na M&A Franchising, que falarão da lanchonete com aposta no lúdico para encantar; na quarta, será a vez de Rogerio Garchet, Chief Marketing and Customer Experience da Vero Internet; na quinta, Milena Shimizu, gerente de consumer insights da Nestlé Brasil; e, encerrando a semana, o Sextou tratará do tema “Brand experience: Impacto emocional na percepção de valor”, reunindo Frederico Battaglia, VP de marketing e comunicação de marca da Stellantis para América do Sul, Juliana Saab, country lead da GPJ Brasil, Luciano Deos, CEO do Gad’ e Danilo Lima, head de branding da Flash.

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