A guerra no e-commerce











Essa semana, a Credicard anunciou a entrada no mercado de e-commerce. Resultado da parceria com o Comprafacil.com, o novo portal vai reunir em um único portal, além de todo o mix do site com mais de 50 mil produtos, diversos itens das lojas do grupo. Junto a isso temos visto a proliferação e o crescimento de lojas virtuais especializadas. Um bom exemplo é a Netshoes que, em poucos anos, se tornou referência em comércio eletrônico, apostando principalmente no atendimento e na rapidez das entregas. Em 2011, a empresa, inclusive, iniciou a internacionalização com o lançamento das operações na Argentina e México.

 

Esse cenário vem sendo puxado pelo grande potencial que o mercado brasileiro de e-commerce vem apresentando. Só no ano passado, esse setor faturou R$ 18,7 bilhões, aumento de 26% em relação a 2010, segundo dados da e-bit. O tíquete médio ficou em R$ 350, com 9 milhões de novos e-consumidores. Dessa forma, foram 32 milhões de consumidores que compraram, ao menos uma vez, via web. A expectativa é que esse ano o e-commerce cresça 25%, com faturamento de R$ 23,4 bilhões. Só no primeiro semestre, período em que historicamente acontecem 45% das vendas do ano, são esperados R$ 10,4 bilhões.

 

Mais do que isso, esses novos players vem se aproveitando das dificuldades que as tradicionais marcas brasileiras de e-commerce vem enfrentando. Esse mês, o Procon-SP determinou a suspensão, por 72 horas, dos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime, em todo o Estado de São Paulo. O motivo foi o aumento do número de atendimentos gerados pela empresa, sendo a maioria deles por falta de entrega do produto ou defeito no item adquirido. Em 2010, o órgão registrou 2.224 atendimentos sobre problemas com os sites. No ano passado, esse número aumentou em 180%, com o registro de 6.233 atendimentos. Apesar da ordem, o juiz Evandro Carlos de Oliveira, da 7ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo, suspendeu a decisão do Procon.

 

Em nota, a B2W informou que trabalhou intensamente para resolver as questões que impactaram os clientes no final de 2010. Foi reduzida em 27,9% a quantidade de reclamações, quando comparado o segundo semestre de 2011 com o primeiro, e em 71,6% quando comparamos janeiro e fevereiro de 2012 com igual período de 2011, conforme dados divulgados pelo Sindec, relativos à Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – SP.

 

No meio dessa briga das lojas virtuais, quem deve sair ganhando é o consumidor que tem mais opções de lojas e passa a ter um atendimento mais próximo.

 

Confira o cenário e os protagonistas dessa guerra nas matérias do site ClienteSA:

 

Esquenta a briga no e-commerce
Credicard cria loja virtual em parceria com Comprafacil.com

 


Site de e-commerce expande atuação para estratégia de internacionalização

 


Eletrodomésticos e informática lideram o ranking de produtos mais vendidos em 2011

 


Especialistas falam sobre expectativas e demandas do setor em evento da ACSP

 


Americanas.com, Submarino e Shoptime terão que interronper atividades por 72 horas

 


Portais de e-commerce receberam reclamações dos consumidores por irregularidades na entrega de produtos

 


Pesquisa revela que 76% das pessoas vêem lojas virtuais como sinal de preço baixo

 


Comércio eletrônico pela TV facilitará entrada de pequenos varejistas por dispensar forte investimento

 

Conheça também o case de atendimento da Netshoes:

 

Revista ClienteSA
Abram alas à net

Apoiada em software de inteligência, loja virtual impõe uma nova dinâmica no relacionamento com o cliente, indo além do tradicional call center, e com o controle total do atendimento

 

TVip Callcenter


Netshoes aposta em software de inteligência para integrar o atendimento

 


Planos e projetos da Netshoes para melhorar a gestão dos clientes

 

Callcenter.inf.br


Gás Natural Fenosa e Netshoes foram as grandes vencedoras brasileiras na premiação

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