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Ricardo Sanfelice, Chief Marketing & Digital Officer do Banco Bari

A reinvenção da conta digital

Ser um banco digital diferenciado, com uma base de contas mais enxuta, mas verdadeiramente operantes e com forte entrega de valor. Essa é a proposta básica do Banco Bari, que chega ao mercado depois de 25 anos sendo construído dentro do grupo curitibano Barigui, primeiro como financiadora de veículos, depois ganhando notoriedade como player relevante na oferta de crédito imobiliário, atuando fortemente em home equity. E, agora, como plataforma digital de serviços financeiros mais abrangente, que anuncia duas novidades embutidas em seu aplicativo: a Conta Objetivo e a Conta Controle. Para esmiuçar de que forma surge nesse movimento a entrega de valor aos clientes, esteve presente, hoje (29), Ricardo Sanfelice, Chief Marketing & Digital Officer do Banco Bari, na 316ª live da série de entrevistas dos portais ClienteSA e Callcenter.inf.br.

Com lançamento do banco digital programado para meados de agosto, o Bari já está em pleno funcionamento, possibilitando que qualquer interessado possa abrir conta de forma totalmente on-line via aplicativo. O executivo chama a fase atual de soft-launching, porque, mesmo já operacional, a fintech ainda não colocou no ar a campanha de marketing. Antes disso, o objetivo é testar a plataforma do ponto de vista tecnológico e quanto à confirmação prática dos feedbacks que vem sendo colhidos há um ano junto aos clientes-beta da experiência. “Vamos incorporando novas funcionalidades, desenhando produtos e interações, simplificando processos, etc. E, mesmo sem divulgar, já atingimos a marca de 100 mil clientes, o que tem sido um grande estímulo para as lideranças e equipes neste estágio inicial.”

Fazendo uma retrospectiva dos avanços da organização, o CMDO lembrou que a semente surgiu há 25 anos, como uma necessidade de financiar os clientes no negócio de concessionárias de veículos do grupo Barigui por todo o Sul do país. Com o surgimento dos bancos das próprias montadoras de veículos, o mercado mudou e a Barigui Financeira pivotou o modelo de negócios para ofertar, desde 2009, financiamento imobiliário, com a expertise do home equity, por ser muito mais atrativo aos consumidores pelas taxas mais baixas possibilitadas, tornando a companhia um player importante do segmento.

“Até que, há dois anos, impulsionados pela transformação digital, decidimos entrar no varejo, tornando-nos um banco digital com oferta mais completa. Tendência natural também em função das recorrentes solicitações dos clientes que, satisfeitos com o relacionamento a partir do crédito imobiliário, pediam mais serviços.”

A inflexão de banco monoproduto para uma plataforma digital de multisserviços demandou um período de construção tecnológica, que tomou todo o primeiro ano da implantação da ideia. O banco já nasceu 100% em nuvem e, para pilotar a solidificação das bases da digitalização e edificar a nova marca, há um ano e meio Ricardo chegou à empresa. Ou seja, em pleno início da pandemia e conhecendo as equipes totalmente pelos canais remotos. “Fomos testando nossa escala, começando com contas dos próprios clientes e dos colaboradores – que eram 300 e hoje já somam 500 profissionais -, passando a incluir mais 3.500 consumidores do grupo, até que, de abril deste ano até agora, a base já alcançou a casa dos 100 mil correntistas.”

A principal preocupação, ressaltou o executivo, está na construção de valor. Traçando o panorama do segmento no momento da chegada de mais um banco digital, ele afirmou que se insere nos dois aspectos que caracterizam a transição: altíssima concentração, já que 80% dos recursos financeiros do mercado ainda passam por cinco grandes instituições e a imensa fragmentação, com cerca de 1160 fintechs entrantes “tentando conquistar seu lugar ao sol”. Para este fim, o CMDO do banco entende que é preciso criar valor que se incorpore com o propósito da organização. “No nosso caso, esse objetivo é que nosso cliente adquira responsabilidade e controle sobre seu próprio dinheiro. Por isso, dentro do app há uma série de funcionalidades que ajudam o cliente a planejar a vida financeira, controlar gastos e atingir os objetivos por meio de uma cultura de poupança.”  Nessa linha, citou a existência, na plataforma, da Conta Objetivo e da Conta Controle. Basicamente, são apêndices ou subcontas, à parte das funções mais estruturadas e específicas de investimentos e aplicações financeiras existentes no aplicativo, que permitem ao consumidor administrar melhor os recursos. No primeiro caso, a movimentação e o cartão acompanham os objetivos de realização de sonhos do correntista. Na segunda ferramenta é possível um espaço para o próprio cliente ou seus filhos, por exemplo, controlarem como o dinheiro está sendo usado por ali. “Tudo de forma personalizada, com ícones, cartões específicos customizados, etc.”

Lembrando que tudo isso se tornou possível por causa da transformação do mercado financeiro, proporcionada, por um lado, pelos avanços tecnológicos e, de outro, pela flexibilidade regulatória oferecida pelos órgãos do governo, o executivo acredita que o diferencial competitivo nesse enxame de novos players dentro do segmento está mesmo na entrega de valor.

“De nada adianta o banco possuir em sua carteira milhões de contas se elas perdem movimentação por nada acrescentarem. Como partimos da voz do cliente, nosso grande foco, nos possibilitou já nascer com experiências inovadoras que valorizam o jornada rumo à fidelização.”

O vídeo com o bate-papo na íntegra está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 315 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também para se inscrever. A série de entrevistas encerra a semana amanhã (30), com o Sextou que debaterá a experiência global com insights à inovação em CX, recebendo Juan Manuel González, Research Director – Information and Communications Technologies da Frost & Sullivan, Paulo Manzato, vice-presidente regional de vendas da Talkdesk para Latam e Luiz Antunes, diretor de solutions consultant da Zendesk para Latam.

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