O Brasil já tem tecnologia e técnica compatíveis com o que há de mais avançado no mercado mundial de comunicação, avalia Fábio Souza, sócio-diretor de atendimento e operações da e|ou. “Temos alguns dos melhores criativos e planejadores do mundo, e estamos vivendo intensamente o turbilhão da revolução digital, que, inclusive, tende a colocar os mercados de diferentes países em pé de igualdade. Daqui pra frente, com a valorização crescente do Brasil em âmbito global, teremos ainda mais oportunidades para colocar essa expertise a serviço do crescimento da economia nacional”, reflete e complementa Eduardo Souza Aranha, presidente da Souza Aranha.
Nos últimos anos houve um considerável crescimento de novas ações de relacionamento entre as empresas e seus clientes, alavancadas por investimentos em inovação e tecnologia, identifica Silvana Torres, CEO da Mark Up, entretanto, segundo ela, a revolução está apenas começando. “Mais do que estágios, o que há, são variações de forma e estilo que estão cada vez mais diversificando o mercado. Pensar em estágio a partir de agora é pensar linear demais para um universo que será cada vez mais múltiplo”, considera.
Muito dessa evolução passa pela absorção que o mercado soube fazer das novas ferramentas tecnológicas, principalmente das digitais. Do e-mail marketing às redes sociais, as estratégias têm contemplado cada vez mais os novos canais, encurtando a distância até o consumidor e permitindo conhecê-lo melhor. “As mídias digitais têm uma grande influência nesse novo patamar que o marketing de relacionamento está atingindo, porque nunca a opinião do consumidor foi tão valiosa. A tendência é um diálogo cada vez mais personalizado e a integração das mídias e canais é fundamental neste processo. Está ficando mais fácil acompanhar os passos do consumidor para poder fazer ofertas mais pertinentes, nos momentos mais adequados”, analisa Efraim Kapulski, presidente da Abemd.
Para Guto Cappio, presidente e CCO da Sunset, as plataformas digitais são excelentes ferramentas para identificação do target. “Trabalhamos fortemente data intelligence para potencializar a captação de informações dos diversos públicos que interagem com a marca.”, aposta.
Mais do que isso, os novos canais permitem aos profissionais de marketing desenvolver ações de relacionamento, que vão além da comunicação. “O mercado tem utilizado cada vez mais de forma criativa os canais digitais para promover o envolvimento do cliente com as marcas, incluindo as redes sociais como instrumento de conversão direta e não exclusivamente como espaço de fortalecimento de marca ou promoção”, observa o presidente da Souza Aranha. Ao criar um canal social e angariar uma multidão de fãs, a empresa estabelece mais um vínculo com o consumidor. “E esse canal pode e deve ser utilizado para o relacionamento, não só como mídia”, conclui Fábio Souza, sócio-diretor de atendimento e operações da e|ou.