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América Latina deve crescer menos de 1%

A América Latina vive um cenário complicado atualmente. Isso porque a projeção de crescimento para este ano será menor que 1% – 0,9% vs 1,3%, em 2014. O que reflete uma queda no otimismo para os latino-americanos, tanto na situação econômica como na área pessoal. Esse é um dado obtido pela Kantar Worldpanel, que realizou pelo 11º ano consecutivo o estudo Consumer Watch 2015: o tráfego dos consumidores. A pesquisa foi feita com 10.344 lares, nas principais cidades da América Latina, e mapeou as tendências que podem identificar os diferentes caminhos dos consumidores.  
  
Ainda segundo o levantamento, nos últimos três meses, 76% dos países da América Latina sentiram um aumento nos preços na hora de realizar suas compras, 43% tiveram uma diminuição na renda mensal, 35% cortaram seus gastos com diversão, 29% ficaram desempregados ou tiveram algum membro da família sem emprego no período e 18% passaram a utilizar mais o cartão de crédito na hora de fazer suas compras. 
 
PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES
Dos latinos, 56% estão preocupados com a insegurança e violência de seu país. Seguido do temor do aumento dos preços com 46% e 42% com a saúde. Um ponto que chamou a atenção é que o latino-americano continua mais aflito com a crise financeira do que com o aquecimento global. Este ficou na 5º colocação na região, com 32% de importância, sendo ultrapassado pela crise, que ficou em 4º lugar, com 38%.
 
Já no Brasil, 64% da população se mostra preocupada com a insegurança e violência do país. Em 2010 este número era de 60%. Passados cinco anos o tema ganha ainda mais relevância. Saúde também foi uma preocupação que ganhou bastante importância para os brasileiros em 2015. Ela aparece em segundo lugar, com 49%, já em 2010 este número era de 44%. Há cinco anos, o tema do aquecimento global ganhou força, pois foi um dos anos mais quentes da história. Hoje, o tema continua preocupando a população, mas em patamares menores, ganhando inclusive da preocupação com a educação do país.
 
ÉPOCA DE ECONOMIA?
Quando falamos sobre quem pretende economizar em 2015, a pesquisa mostra um crescimento de 8 pontos percentuais dos latinos que estão tentando poupar. No ano passado, 67% se preocupavam em reduzir as contas, já neste ano o número passou para 75%, sendo o número mais altos dos últimos cinco anos. Países como Colômbia e Bolívia pretendem economizar cerca de 5% da sua renda familiar para guardar na poupança. O Peru e México estão com expectativas de economia entre 6% e 10%. Já o Brasil é o país que vai destinar a maior porcentagem para a poupança: entre 11% e 20%. Colômbia, Peru e Brasil se destacam como os países onde a população mais se preocupa em economizar. 
 
Os dados ainda provam que muitos lares latino-americanos estão com algum tipo de dívida a pagar. Só no Brasil, 49% da população está endividada, a Argentina registra 55% da população com contas acima do que ganham e o Chile 58%. Todos esses países são responsáveis por manterem a média Latam em 52%. Comparado com o ano anterior, o México registrou um crescimento de 11 pontos percentuais em sua população endividada. Seguida da Venezuela, com 10 p.p. e Colômbia com 7p.p. Já o Brasil teve uma redução de 9p.p.. 
 
E O FUTURO?
Ao questionar quais são as perspectivas e expectativas para 2016, o levantamento identificou que a Argentina (15p.p), o México (7p.p.) e o Peru (4p.p.), projetam um melhor caminho para o futuro. Já o Chile, Equador, Venezuela e Brasil, estão menos otimistas para o próximo ano.

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