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Claudio Della Nina, diretor-geral Latam da RX

As novas tecnologias na evolução da experiência em feiras e eventos

Diretor-geral Latam da RX descreve a trajetória da empresa global e as transformações do mercado nos últimos anos

O setor de feiras e eventos ganhou impulso no pós-pandemia com o aumento da percepção de sua relevância ao sair do isolamento e com as novas tecnologias, que permitem oferecer melhores experiências, tanto para expositores quanto para visitantes. Com esse mercado gerando R$ 10 bilhões para a economia brasileira em 2023, de acordo com a Ubrafe, União Brasileira de Feiras e Eventos Empresariais, parte desse valor foi proporcionado pela atuação da RX Brasil, multinacional britânica responsável pela realização da Feicon, Fenatran, Bienal do Livro, entre outras feiras e eventos no País. Detalhando de que forma a empresa vem se aproveitando do digital para melhorar a experiência nos encontros físicos, Claudio Della Nina, diretor-geral Latam da RX, participou, hoje (15), da 967ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Para abrir a conversa, o executivo situou a RX como uma das maiores empresas de eventos do mundo, sendo uma das quatro que estão sob guarda-chuva da holding RLEX, multinacional baseada no Reino Unido que atua praticamente em todo o mundo. Em cima disso, Claudio disse que a marca vem efetuando esforços para se adaptar às mudanças que se operaram no setor depois da pandemia. “As pessoas sentiram a falta dos eventos, durante o isolamento, perceberam a importância dos mesmos e sua relevância para contribuir com os negócios tanto dos expositores quanto dos visitantes. Portanto, o retorno no pós-pandemia foi muito intenso, globalmente, mas especialmente no Brasil, demandando uma entrega de valor diferente do que havia antes.”

Ele destacou que, quando se fala em eventos, as pessoas se lembram dos realizados no modelo B2C, como Rock in Rio, Lollapalooza, Salão do Automóvel, Salão Duas Rodas, etc., mas a especialidade da RX são os realizados no B2B. “Onde pegamos um segmento de uma indústria e juntamos expositores, visitantes para movimentar um pedaço da cadeia dessa indústria. São eventos na área de autopeças, transporte rodoviário, construção, segurança, com características bastante diferentes dos eventos B2C.”

Na sequência, a audiência perguntou se a experiência dos clientes tem melhorado, acompanhando o crescimento do setor, que, segundo a Ubrafe, gerou R$ 10 bilhões, em 2023, com perspectiva de subir mais 15% este ano. O diretor respondeu que há um sério empenho nesse sentido, pelo setor em geral, entretanto, nem todas as variáveis que concorrem para essa boa experiência estão nas mãos das empresas, dependendo de malha viária, transporte, com o deslocamento dos visitantes até a área do evento sendo um fator que pesa na jornada. “Por isso, temos trabalhado junto às autoridades para melhorar esse aspecto, além de cuidar de que toda a infraestrutura da área que vai abrigar o encontro esteja em condições de atender a quantidade de pessoas participantes.”

Já mergulhando na experiência dentro do evento, ele descreveu um quadro de transformações significativas. Se antes as feiras eram realizadas praticamente para lançar de produtos, hoje isso mudou. “Com a evolução que trouxe a Internet e outros meios de comunicação, os visitantes chegam já conhecendo as novidades, querendo saber mais profundamente, inclusive experimentando.” Um exemplo é a Fenatran, que já conta com test drive de caminhões. Ele mencionou também um caso recente, ocorrido na França, em que um cliente da RX, a Oriente Express, levou um vagão de trem para dentro do evento, onde os clientes poderiam sentir a experiência da viagem, com resultados considerados excepcionais. “O tipo de experiência que ainda não se consegue fazer no mundo virtual.”

Ainda assim, Claudio reforçou que o digital tem potencializado o presencial nos eventos, destacando três lançamentos da RX, sendo um deles o Exhibitor Dashboard, desenvolvido no Brasil e usado globalmente em todas as feiras, que possibilita ao expositor acompanhar on-line tudo o que ocorre em seu estande. “Além disso, temos uma ferramenta que captura o interesse específico dos visitantes in loco.” O executivo falou ainda do que representou para a empresa a aquisição da Alcântara Machado, os planos da RX para atuação no Brasil em linha com o planejamento global, as características do País com sua diversidade regional, entre muitos outros assuntos.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 966  lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA encerrará a semana amanhã (16), com o Sextou, que debaterá o tema “Acessibilidade: Para além da inclusão, um posicionamento de marca?”, reunindo Maithê Paris, líder em diversidade, equidade e inclusão no Brasil e responsabilidade corporativa da EY para América Latina, Ana Clara Schneider, fundadora e diretora executiva da Sondery, Ronaldo Tenório, CEO e cofundador da Hand Talk, e Joseph Lee Kulmann, CEO da Pessoalize.

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