Aumenta sobrevivência das micro e pequenas empresas



Segundo o estudo ´Taxa de Sobrevivência e Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas´, encomendado pelo Sebrae à Vox Populi, as micro e pequenas empresas brasileiras estão sobrevivendo mais; 78% dos empreendimentos abertos no período de 2003 a 2005 permaneceram no mercado. O resultado é considerado extremamente positivo, quando comparado com o obtido em pesquisa anterior, em que esse índice foi de 50,6%, para empresas abertas entre 2000 e 2002.


As empresas analisadas na pesquisa são dos setores de comércio, indústria e serviços. No ano de 2005, 50,5% das empresas ativas e 49,5% das empresas extintas estavam inseridas no setor do comércio. Já no setor de serviços, eram 37,2% ativas e 38% extintas. E, na indústria, 12,3% e 12,6%, respectivamente ativas e extintas.


Essa melhora na taxa de sobrevivência das empresas é atribuída a dois fatores: a elevação do nível educacional dos empreendedores e o aumento na busca por mais informações para a abertura e gestão dos negócios. “Empreendedores mais bem capacitados e informados em um ambiente econômico favorável é a receita adequada para a maior sobrevivência das empresas”, explica Luiz Carlos Barboza, diretor-técnico do Sebrae Nacional.


A pesquisa teve por objetivo avaliar a taxa e os fatores que contribuíram para a sobrevivência das micro e pequenas empresas brasileiras formalmente constituídas e registradas nos anos de 2003, 2004 e 2005.
Para rastrear essas empresas, foram consultadas as bases de dados cadastrais de várias fontes, como a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Cadastro Central de Empresas do IBGE (Cempre), Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC), Secretaria da Receita Federal, Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e Juntas Comerciais estaduais.


Além disso, foram ouvidos 14.181 empresários, proprietários de empresas formais ativas e extintas de todo o País. Na amostragem foram analisadas empresas com até dois anos de existência para as que foram constituídas em 2005; com até três anos de existência para as constituídas em 2004; e com até quatro anos para as nascidas em 2003.


Para o período de 2003 e 2004, a pesquisa traz levantamentos por região e nacional. Já em 2005, com uma análise mais ampla, apresenta dados nacionais, regionais e estaduais.

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