Utilizando a solução desenvolvida pela DTM, unidade de negócios da Direct Talk na área de marketing de relacionamento, a maior rede de venda e locação de filmes do país busca resolver aquele que hoje se considera um dos maiores problemas nas empresas de estrutura superpulverizada: a capacitação dos funcionários.
Com 1.200 empregados, 115 lojas próprias e nove franquias plantadas em onze estados brasileiros e na capital federal, a Blockbuster sempre pagou o preço do seu tamanho – o alto custo de capacitar um contingente de mão-de-obra disperso e de alta rotatividade. Mas, graças ao DTM University, ferramenta de software aplicada à capacitação de funcionários, a empresa finalmente venceu o desafio de garantir acesso pleno aos programas de treinamento mesmo às equipes que trabalham nas regiões mais afastadas.
“O DTM University nos permitiu implantar o Programa de Educação Continuada em Operações (ECO), nivelando por cima a qualidade da formação. Mais do que isso, ela vai chegar com o mesmo padrão em termos de formato e conteúdo, a todas as cidades nas quais a Blockbuster está presente. Isso nos deixa à vontade para continuar crescendo”, testemunha o superintendente de operações e de recursos humanos, Ricardo Guterres.
O executivo conta que, em quase dez anos de operação no Brasil, a Blockbuster sempre encarou o treinamento como caminho para manter, no país inteiro, o mesmo padrão de qualidade e, assim, garantir espaço num mercado cada vez mais marcado pela competição. “Difícil é fazer isso utilizando apenas os sistemas tradicionais. Os gastos com transporte e hospedagem, para atender à capacitação de empregados que, muitas vezes, depois de prontos, deixam a empresa, nos dava a desconfortável sensação de estar sempre enxugando gelo”, compara Guterres. O executivo conta que o DTM University criou um modelo, que, unindo conteúdo auto-instrutivo a aulas presenciais, ministradas de forma complementar, aumenta o grau de penetração e eficácia dos programas de treinamento, com redução de custos. “A importância dessa conquista é maior quando se sabe que, o ECO prevê 50 horas de treinamento auto-instrutivo por empregado”, diz ele.
Guterres explica que o meio eletrônico leva ao funcionário todas as informações conceituais que, mais tarde, eles vão aplicar na prática, no dia-a-dia da loja. Concluída a primeira etapa, denominada “pré-curso”, ele entra na fase em que, durante seis dias, em companhia de outros empregados, com idêntico nível de aproveitamento, assiste a aulas presenciais, para aprofundar os conhecimentos. Depois disso, passa à etapa de conclusão, também chamada de “pós-curso”, recebendo via Internet, informações que atendem, sob medida, às necessidades de conteúdo dele, antes de ser definitivamente avaliado quanto ao grau de aproveitamento pelo gestor e a área de RH.
“Consultamos o mercado tradicional de fornecedores de RH, porém devido a importação dos conceitos e ferramentas de marketing de relacionamento, somente uma das empresas poderia nos entregar um produto com as especificações requeridas. No caso da DTM, além do domínio tecnológico de ferramentas de relacionamento, encontramos a aplicação de todos os conceitos utilizados nas relações entre empresa e cliente para nossas necessidades de relacionamento entre empresa e funcionário”, finaliza Guterres.
O sócio-diretor da DTM, Bernardo Canedo, atribui o sucesso do DTM University ao fato de suprir, no mercado, a carência de um instrumento capaz de emprestar maior segurança e objetividade na condução das políticas de RH. “A solução parte do princípio de que o empregado é o primeiro cliente de qualquer empresa, exigindo tratamento especial, que, a começar pela valorização profissional, possa agradá-lo, retê-lo e fidelizá-lo”, resume o executivo.
A plataforma DTM University, criada originalmente para disseminar a cultura de marketing de relacionamento entre os funcionários, apoiando os projetos implementados pela própria DTM, dispõe, entre outras funcionalidades, de um gerenciador de documentos que trata a informação – artigos, comentários, comunicados, editais etc. – e a publica, em formato e conteúdo padronizados, utilizando, para isso, os mais diferentes canais, inclusive a Internet, intranets e extranets. “A ferramenta permite distribuir a informação, de maneira uniforme, mesmo entre os colaboradores que trabalham a quilômetros de distância dos centros encarregados de gerar conhecimentos ou que desfrutam de melhores condições de obtê-los”, sintetiza Canedo.