Estudo do QuintoAndar mostra que ver as partidas no conforto do lar aparece com quase 80% das preferências
Quando perguntados sobre o lugar preferido para assistir aos jogos do Brasil na Copa do Mundo deste ano, 77% dos brasileiros colocam o próprio lar na primeira colocação. A casa de amigos e parentes aparece na segunda posição, com 37% das citações, vindo a seguir bar/restaurante e local de trabalho citados por 26% e 22%, respectivamente. Outros 10% apontam um evento privado, do tipo fan fests, como preferência. Os dados fazem parte de pesquisa encomendada pelo QuintoAndar e realizada pela Offerwise junto a 1.500 entrevistados, em todas as regiões do país, de 24 a 27 de outubro deste ano.
“O levantamento reforça a importância da casa para as pessoas como o lugar predileto para eventos mais especiais das nossas vidas. A pandemia ajudou a ressignificar essa relação e transformar ainda mais o papel da moradia para os brasileiros. A casa não é apenas o lugar onde se come e onde se dorme. É também o espaço para celebrar e dividir conquistas, passar os momentos mais emocionantes das nossas trajetórias e compartilhar vivências”, comentou Bruno Rossini, diretor de comunicação do QuintoAndar.
De acordo com a sondagem, mais da metade dos brasileiros (52%) afirma estar por dentro de tudo da Copa do Mundo, ou seja, consumindo notícias e se inteirando de todas as informações do evento mais aguardado do ano. Apenas 12% dos entrevistados dizem não estar acompanhando nada sobre o Mundial. Os dados mostram ainda que apenas 26% dizem não se planejar para a competição. Os outros 74% dizem que fazem todo um planejamento para o evento, sendo que 33% afirmam se planejar “muito”.
Hábitos ligados ao evento
Na preparação para o evento, o top 5 de preocupações dos brasileiros em casa é organizar como e onde assistir aos jogos (65%); acompanhar a tabela das partidas (56%); pensar nas comidas e bebidas para o momento do jogo (54%); acompanhar programas esportivos (53%); e comprar produtos (44%). E a mobilização em torno do evento faz com que a população cultive alguns hábitos. O principal é se reunir com a família ou com amigos para acompanhar os jogos, já que 45% dos entrevistados têm essa prática. Os outros rituais mais citados são: ver análises em programas de TV e fazer churrasco ou uma comida especial (com 37%), colocar uma camisa ou um adereço da sorte (com 34%), tomar bebidas alcoólicas (33%) e, claro, comentar no WhatsApp (31%).
Na avaliação de Rossini, “a casa adquire um papel central em quase todas essas interações. Não à toa, a pesquisa também revela que 37% das pessoas decoram suas casas e 22% ajudam a decorar suas ruas para a competição, o que mostra ainda a identificação com o bairro e essa relação de troca com os vizinhos proporcionada pelo local onde se vive. Conhecer os hábitos dos brasileiros e suas preocupações com a casa nos momentos mais importantes para eles nos ajuda a abrir as portas para que os brasileiros possam viver melhor, e o QuintoAndar está comprometido com isso.”
A pesquisa mostra, aliás, que 51% dizem que já assistiram a jogos juntos com vizinhos. E que 39% afirmam ter gritado nas janelas de suas casas ao mesmo tempo que outros moradores do bairro para comemorar os gols do Brasil. Além disso, 30% revelam já ter se reunido com os moradores de seu bairro depois das partidas.
De acordo com a pesquisa, é verdade o mito de que o Brasil para nos dias de jogos. Apesar das partidas da Seleção ocorrerem em dias úteis e dentro do horário comercial, 67% dos entrevistados dizem que é “muito provável” que consigam assistir às partidas. Outros 23% dizem que é “provável”. Apenas 10% afirmam que é “pouco provável”. Isso não vale para os jogos de todas as seleções, mesmo para quem é fanático por futebol. Só 27% acreditam que é “muito provável” assistir a todos ou quase todos os jogos da competição.
Memória afetiva
A pesquisa também mostra a memória afetiva dos entrevistados com o futebol e a relação com o bairro onde vivem. Os dados reforçam que essa paixão é de berço e nasce dentro de casa. Entre os que praticavam o esporte na infância (mais da metade dos entrevistados), 78% lembram de ter se machucado alguma vez jogando no bairro ou na rua de casa. Outros 64% se recordam de ter chutado a bola na casa de algum vizinho e 50% de ter estragado ou quebrado algum objeto dentro da residência.