Antigo diretor de cobrança, TI, operações e comercial assume a liderança da companhia no lugar de Wagner Sanches
A Recovery, empresa do Grupo Itaú especializada na compra e gestão de créditos inadimplentes no Brasil, acaba de anunciar uma mudança no comando da presidência da companhia. Bruno Russo Franco, que até então era diretor de cobrança, TI, operações e comercial, assume como novo CEO, no lugar de Wagner Sanchez, que liderou a empresa por seis anos. A reestruturação na empresa ocorre também em outros cargos no alto escalão. Claudia Andrade, que atuava como head de cobrança e atendimento B2B e B2C, passa a ser diretora de cobrança e Helena Passos, até então gerente do financeiro e do BI Corporativo, é a nova head de dados e planejamento.
“Assumir a liderança da Recovery é uma missão que terei muito prazer em executar. Estou na companhia desde 2019 e nesse período passei por diferentes áreas, o que me permite ter um olhar estratégico para o crescimento da empresa e também para o desenvolvimento do nosso mercado de cessão de crédito que vem passando por grandes transformações no Brasil”, afirma Bruno.
Antes da Recovery, Bruno atuou por quase 13 anos no Itaú Unibanco, em diferentes áreas, como produtos, pricing, comercial, crédito consignado e outras. Com mais de 20 anos de experiência, o executivo possui formação em Administração pela Fundação Lusíada e MBA em Gestão de Pessoas pela FGV.
Bruno assume como novo CEO da Recovery num momento desafiador em que a alta da Selic e o aumento da inflação tendem a elevar o endividamento de empresas e consumidores. Nesse cenário, o mercado de NPL (Non Performing Loan) se torna uma estratégia para as empresas venderem suas carteiras de dívidas e usar o valor como investimento no negócio. “Além disso, este mercado de cessão de créditos inadimplentes no Brasil passa por um amadurecimento, com a chegada de novos cedentes de setores como cooperativas e varejo, cada vez mais interessados em trazer recursos financeiros em curto prazo para suas respectivas operações e manter a concessão de crédito”, concluiu o executivo.