Como fazer da visita uma venda?

Entre as discussões que permeiam atualmente o mercado varejista, uma das principais é que cada vez menos haverá diferença entre online e offline. Uma situação que é fruto da própria sociedade, que vive conecta a todo tempo e já não mais separa as duas realidades. Assim, muitos pontos de venda passaram a focar na inovação como saída para conquistar os consumidores, que fazem crescer dia após dia o varejo virtual. Fizeram-se valer de maior interação e pontos de conectividade, unindo os dois mundos na loja. Entretanto, e as lojas online, o que elas estão fazendo para atrair ainda mais a atenção dos visitantes? Afinal, por mais que o e-commerce, principalmente o brasileiro, avance a passos largos, não quer dizer que não devam se preocupar. Até porque, a quantidade de sites presentes na Internet é grande. É tanta opção e informação que é comum se sentir perdido e se dispersar no mar de ofertas, promoções, produtos, etc.

Assim, aquele que conseguir se destacar, fazer com que o público entre na sua página, permaneça, interaja e tenha vontade de, talvez, realizar uma compra, com certeza terá melhores resultados. “Hoje, um dos maiores desafios de rentabilidade para o e-commerce é o custo de aquisição de tráfego, que aumentou consideravelmente com a competição presente”, avalia Rafael Brandão, gerente de e-commerce Latam da Microsoft. Ainda segundo o executivo, quando uma empresa tem uma audiência relevante e não utiliza de forma adequada para suas transações, perde uma grande oportunidade de negócio e de fidelização dos clientes. Dessa forma, muitas marcas estão investindo em recursos para aproveitarem da melhor forma as visitas, como o call to action. “Diria que hoje é imprescindível oferecer esse tipo de recurso. Com o CTA, agrega-se à experiência do usuário uma percepção de segurança ao estar próximo dele, a um clique de distância”, afirma Bruno Dalla Fina, COO da Aivo.

Consultor de vendas online e marketing digital, Anderson Gomes conta que, com essa estratégia, a empresa é capaz de direcionar o cliente a realizar algum tipo de ação que deseja. Ou seja, guia-lo pelo site, por meio de botões, banners, layouts e ícones, por exemplo, a fim de que possam se orientar e, até, concluir uma compra. “É esse mecanismo que incentivará o consumidor virtual a preencher um formulário para se cadastrar em alguma promoção, com a qual ele contribui também com a usabilidade do site, direcionando o usuário para efetuar a conversão e venda”, explica. Dessa maneira, o CTA ajuda para o lucro da loja, aumentando as chances de transformar atenção em vendas.

No entanto, não é somente para isso que o recurso serve. Outra vantagem é em tornar o site mais atrativo e interativo – importantes fatores de diferenciação para conquistar internautas. O que também cabe não apenas em lojas virtuais, Brandão lembra que a técnica serve ainda para sites institucionais, a fim de atender aquele público que procura por mais informações antes de uma compra. “As marcas que não usam seus sites para direcionar esses consumidores para opções viáveis e confortáveis de compra deixam uma clara abertura para que os competidores interrompam o funil de compra”, declara. Blogs, redes sociais, e-mail marketing e aplicativos também são lugares que cabem o uso do CTA.

Vale lembrar que de nada adiantará o investimento, se a empresa não se preocupar em testar todos os recursos colocados na página. Como conta Anderson Andrade, gerente de e-commerce da Marisol SA, é necessária cautela para que não haja exageros no site, o que pode acabar incomodando o consumidor, deixando-o confuso e tendo o objetivo contrário ao desejado. “Do momento que abrimos uma página até a conversão, existem algumas etapas a serem seguidas e esse processo deve respeitar uma ordem e cada etapa deve receber uma tratativa em particular”, diz.

Ele, por exemplo, participou de alguns testes de user experience. Em uma dessas ocasiões, os usuários apontaram dificuldades em encontrar o botão de comprar, já que ficava na parte inferior da página. “Após algumas discussões alteramos a página e incluímos o botão também na parte superior. Portanto, não importava onde o cliente estava navegando, ele ia encontrar o ícone”. O resultado foi um aumento de 13% na conversão de pedidos. “Lembre-se, aquilo que é obvio para você, pode não ser para o seu cliente e o que interessa é a opinião dele!”
 

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