Quando se trata de Web 2.0, distinguir monitoração de manipulação é o cuidado da Garage Interative para acompanhar os consumidores de seus clientes. A empresa mantém um núcleo de mídias sociais para ativar comunidades e blogs dos clientes. “Esses processos servem para entender o outro lado da marca que não é dito nos almoços de diretoria e nem mesmo em um focus group. Mas as empresas ainda acham que têm o poder nessa relação, não estão acostumadas a lidar com alguém que fala, pensa e, na verdade, manda na relação”, comenta Max Petrucci, presidente da Garage Interaive.
Aproximar a marca do target é o foco da empresa na hora de criar ferramentas de mídia social para os clientes. Com o Skol Beats, o trabalho da empresa foi centrado em comunidades, blogs de musica e sites do mesmo tema para ampliar o dialogo. “Esta interação foi levada ao extremo, a ponto dos usuários montarem inteiramente o festival de 2008, pelo site”, explica Petrucci. Já para a Nívea, a Garage utilizou a beleza como tema, com a plataforma mundial chamada “Beleza é”, que traz um blog dentro do site da marca.
Petrucci também exemplifica a popularidade que as mídias sociais podem proporcionar com a campanha de Barak Obama para a presidência dos Estados Unidos. “O uso que o democrata fez dos blogs e comunidades para se aproximar dos eleitores gerou efeito positivo, mas a iniciativa exige cuidados, pois o ambiente 2.0 requer agilidade e transparência”, pondera. Para o presidente da Garage, se por um lado a Internet expõe as fraquezas, por outro, evidencia os pontos fortes. “A beleza das mídias sociais está no fato de se fazerem presentes em diversos momentos e temas da vida das pessoas e, portanto, influenciando o consumo”, completa.