Diretor da Fujitsu expõe de que forma a empresa administra a produção e distribuição, mantendo a reputação da marca
Um dos mercados impactados positivamente pela pandemia foi o de ar-condicionado, quando as pessoas passaram a querer, no home office, o mesmo conforto de refrigeração de que desfrutavam nos escritórios. Esse foi um dos fatores que impulsionaram a Fujitsu, prestes a comemorar 44 anos no Brasil, a trazer, no ano passado, a marca global Airstage, podendo diversificar seu portfólio, além de linha de produtos premium e aumentar a capilaridade pelo País. Contando detalhes de como está estruturado modelo B2B2C com 160 pontos físicos criados pelos distribuidores da marca no País, Raimundo Ribeiro, diretor de marketing e comercial da Fujitsu, foi o convidado, hoje (08), da 909ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Há 24 anos no mercado de ar-condicionado, Raimundo chegou, ano passado, na empresa para assumir a liderança comercial e de marketing, passando a atuar no modelo B2B2C, ou seja, vindo de uma experiência de atender a refrigeração de hospitais, shopping centers, et.c, para chegar até a residências dos consumidores. Nessas mais de duas décadas, ele acompanhou a evolução do mercado, com o produto cada vez mais presente em todos os ambientes. “O que seria de Dubai, por exemplo, sem ar-condicionado?”, perguntou em tom de brincadeira, ressaltando a importância dessa ferramenta para as cidades, o conforto e até para os relacionamentos. “A importância desse equipamento está em alinhar conforto, com eficiência energética, e agora, com o desafio da conectividade.”
Essa evolução não para, tanto que, lembrou Raimundo, juntando todos os fabricantes de ar-condicionado, somente no ano passado, foram vendidos quase 4,3 milhões de equipamentos no Brasil. E, falando do fator pandemia nessa evolução, ele disse que esses aparelhos passaram a ser buscados pensando no conforto dentro de casa. “O mesmo que as pessoas já tinham nos escritórios, onde o ar-condicionado funcionava passando despercebido. Situação que permanece até hoje, com as empresas mantendo sistemas híbridos de trabalho.” De acordo com o executivo, cerca de 25% das residências têm ar-condicionado no País, e isso, como vem sendo construído há mais de duas décadas, chega um momento que tem o retrofit, ou seja, momento de trocar por um modelo mais novo, com uma nova eficiência energética, que faz bem para o bolso do consumidor e para o meio ambiente.
Conforme explicou o diretor, a Fujitsu tem uma tecnologia japonesa que se adequa mais ao cliente premium, por isso, seu mercado estava restrito às grandes capitais e ao estado de São Paulo. “Hoje existem 14 marcas de ar-condicionado no Brasil, cada uma atendendo a regiões e interesses distintos de forma que a concorrência é variada. Definem-se nichos para evitar briga por preços, e todas podem dar melhor cobertura e atendimento para os clientes. E nós, agora, estamos com uma nova marca, que chegou em 2023, a Airstage, e vamos aumentando nossa capilaridade.”
Perguntado sobre a adaptação dessa marca global à experiência dos brasileiros, ele afirmou que esse é um desafio para a empresa no Brasil e no mundo inteiro. “A Fujitsu não é só uma empresa de ar-condicionado, mas também tem uma posição muito forte em TI, então, desde 2001, criou a marca Airstage para caracterizar sua vertical na área de refrigeração, padronizando isso em todos os países, menos no Brasil. Aqui, por questões específicas, são vendidos equipamentos com a marca Fujitsu Airstage, importados, e os só com a marca Airstage, produzidos nos mesmos critérios de padrão de qualidade orientados desde o Japão, mas com alguns componentes nacionais.”
Com essas duas marcas, Raimundo acredita que a empresa atende melhor os consumidores, por meio dos distribuidores parceiros da marca e cobrindo mais regiões do País. Isso porque, foram criados aparelhos de ar-condicionado com padrões diferentes, mas ambos carregando a reputação da marca, permitindo estar presente em residências que antes seria inviável vendendo apenas para o consumidor premium. Houve tempo para ele explicar de que forma a empresa utiliza as redes sociais para interagir com os clientes, fornecendo conteúdo e orientando sobre o uso dos equipamentos. Também destacou que os aparelhos são vendidos não só em marketplaces varejistas, mas também em 160 pontos físicos, lojas abertas por distribuidores, com vendedores e instaladores treinados pela Fujitsu. Por fim, ele falou do novo canal aberto para atendimento humanizado e citou as principais tendências para esse mercado, entre outros assuntos.
O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 908 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 2,8 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (09), com a presença de Claudio Mifano, cofundador e CEO da Livance, que falará da disrupção como plataforma de consultórios médicos; e, encerrando semana o Sextou realizará Café da Manhã Híbrido – 25 anos da Grube/ClienteSA, sob o tema “Cultura cliente: Como tecnologia e gestão agregam valor à experiência”.