A 15ª Pesquisa Anual da FGV-EAESP (Fundação Getúlio Vargas/ Escola de Administração de Empresas de São Paulo) sobre o Mercado Brasileiro de Informática e Uso nas Empresas revela que os investimentos em Tecnologia da Informação (TI) aumentaram, chegando a 4,9% do faturamento das empresas. Segundo a pesquisa, os gastos com TI cresceram cerca de 9% ao ano desde 1998. Outra pesquisa, organizada pela IDC (International Data Corporation) revelou ainda que os gastos mundiais com TI crescerão 5% em 2004. Segundo a instituição, os investimentos com as tecnologias deverão ultrapassar US$ 1 trilhão em 2006, em todo o mundo. A expectativa de aumento dos investimentos neste setor é de 6,5% em 2005, 6,8% em 2006 e 6,4% em 2007.
Tal crescimento pode ser exemplificado pelos investimentos realizados pelas instituições de saúde (hospitais, clínicas, centros médicos, planos de saúde, etc). Este setor já percebeu os benefícios da utilização da TI em seus processos e começam a colher os frutos dos investimentos. “O mercado de saúde está se profissionalizando cada vez mais, consequentemente o nível de exigência tem aumentado ano a ano. Hoje, principalmente nos hospitais de grande porte, percebemos que há uma preocupação maior em relação à estrutura de TI. Estas instituições já estão destinando parte de seus orçamentos aos investimentos com tecnologia da informação”, comentou Walter Amorim, Diretor Presidente da WPD Tecnologia, empresa fabricante de softwares de gestão hospitalar e líder no segmento de hospitais privados.
O hospital Felício Rocho, localizado em Minas Gerais, investiu, aproximadamente, R$ 850 mil para implantar o software de gestão hospitalar da WPD e adquirir toda a infra-estrutura necessária, como servidores, micros computadores, etc. Mais de 400 usuários utilizam o sistema, que foi instalado em 250 estações de trabalho. O hospital atende cerca de 50 mil pessoas nos ambulatórios e realiza 1200 internações por mês. Já o hospital Santa Lúcia, em Brasília, investiu cerca de R$ 500 mil na implantação dos softwares de gestão hospitalar. “Conseguimos estabelecer a fidedignidade das contas com os sistemas de tecnologia, que registram, exatamente o que foi gasto, quando, porque, como, etc, e isso é muito importante para o hospital”, disse Abiodun Kalejaye, gerente de informática da WPD.